quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Sondas e/ou Cateteres

Definições práticas:

Conhecendo basicamente cada um destes dispositivos:
Exs.: Cateter de Irrigação (mais acima), Cateter Folley (mais abaixo)


 
    Sonda: tubo flexível ou rígido introduzido num canal, natural ou não, com a finalidade de extrair ou introduzir algum tipo de matéria –urina, alimentos, medicamentos.
     
    Cateter: instrumento tubular introduzido no organismo com fins de monitorização de funções vitais, remoção de líquidos, introdução de medicamentos e sangue, soros.
     
            Todos esses dispositivos variam muito em seus tipos, modelos e técnicas de uso, pois podem ser utilizados para acessar, explorar, infundir ou drenar em várias regiões e sistemas do nosso organismo.
            Percebemos que soandas, drenos e cateteres podem acessar por diferentes motivos, os sistemas:
    Respiratório: através de sua inserção a partir das vias aéreas (alta ou baixa) ou tórax;
    Circulatório: através de sua inserção a partir da punção de um vaso periférico ou central;
    Digestório: através de sua inserção por via oral até o estômago ou intestinos;
    Nervoso: quando fica posicionado entre os espaços meningeos para retirar excesso de líquido devido a edemas ou outros casos;
    Outros tipos mais específicos para certas sitações.
     
    Modelos Básicos de Catéteres
    1. Catéteres de Acessos Venosos:
    Scalp: acesso venoso periférico com base de plástico em forma de borboleta que serve para o profissional segurar para angular a agulha com o bisel voltado para cima no momento da punção venosa. Indicado para coleta de exames de sangue, infusão de medicações e fluidos - medicações rápidas. É fixado com fita adesiva ou sacado após o término do procedimento.
     
    Vídeo da UNISA punção com scalp


    Jelco: acesso venoso composto por uma agulha e um invólucro, flexível e permanente, é fixado com fita adesiva na pele do paciente para a administração da medicação.Com este dispositivo, a agulha é retirada após o cateterismo venoso, permanecendo na luz do vaso, apenas o cateter (mandril) flexível.
     
    Vídeo Punção Venosa com Jelco ou Abocath Prof Marcos
     
     


    Intracath: acesso venoso central, passado por punção jugular, subclávia ou periférica. Sua extremidade fica na transição átrio-cava, fora da câmara cardíaca. Confirmar sua posição por RX de tórax. Fixado externamente com pontos na pele. Deve ser trocado a cada 2 semanas pelo risco de infecção.
    Kit de Intracath
     
     
    2. Catéteres Vesicais (Sondas Urinárias):
    Principais Objetivos:
  • Aliviar retenção urinária aguda ou crõnica;
  • Drenar a urina no pré e pós operatório;
  • Controlar a diurese;
  • Obter amostra de urina  estéril (Cateter de alívio);
  • Impedir a deistensão da bexida no pós operatório imediato (Cateter de demora);
  • Em casos de incontinência urinária;
  • Auxiliar em exames;
  • Tipos de Cateterismo Vesical:
    • De alívio;
    • De demora;
    • Para irrigação da bexiga;
  • Sonda Vesical de Demora: sonda de foley. É utilizadad quando o cateter deve permanecer por muito tempo na bexiga, para drenagem contínua ou intermitente de urina. Como ja dito, nesse procedimento é utilizado o cateter de folley que contém numeração e caloibre variados. Além de um sistema de coleta fechado que consiste em bolsa coletora e extensão que é conectada à extremidade do catéter para receber a urina drenada.

  • Sonda Folley
     
    Sistema Coletor Fechado
     
    • Veja os Vídeos de cateterismo Vesical de Demora Masculino e Feminino
    • o Enf. Stevan Coelho
    • Vídeo Ceteterismo Vesical de Demora  Masculino
    Materiais para o Cateterismo Vesical Masculino:
    Lave as mãos e prepare uma bandeja contendo:
    • 01 Pacote de cateterismo estéril com: cuba rim, cúpula redonda, pinça pean;
    • 01 campo fenestrado;
    • 02 ou mais pacotes de gase estéreis;
    • 02 seringas de 20ml;
    • 02 cateter vesical compatível com a idade do cliente e com a indicação médica;
    • Água destilada;
    • 01 Sistema de drenagem (coletor) fechado estéril;
    • Lubrificante xilocaína gel a 2% estéril;
    • 01 agulha 40x12;
    • Antisséptico (PVPI ou Clorexidina);
    • Luvas estéreis;
    • Luvas de procedimento;
    • Esparadrapo;
    • Saquinho para lixo;
    • Material para higiene íntima do cliente;
    • Impermeável;
    • Biombo e foco de luz, se nessário;
    • Forro;
    Descrição da Técnica de Cateterismo Vesical de Demora Masculino
    1. Verifique a prescrição do procedimento e lave as mãos;
    2. Providencie o material necessário;
    3. Prepare o cliente explicando-lhe sobre o procedimento;
    4. Prepare o ambiente para manter a privacidade do cliente, sua integridade física e a técnica asséptica do procedimento (coloque biombo, feche porta e janela);
    5. Lave novamente as mãos;
    6. Coloque as luvas de procedimento;
    7. Realize a higine íntima do cliente;
    8. Posicione o cliente em DDH (decúbito dorsal horizontal) e afaste as pernas;
    9. Abra o pacote de cateterismo próximo ao cliente;
    10. Disponha sobre o pacote de cateterismo (na parte interna extéril do pacote aberto) os materiais estéreis (cateter, coletor de sistema fechado, gases, 2 seingas, agulha, campo fenestrado aberto lateralmente);
    11. Coloque a solução antisséptica na cúpula redonda;
    12. Calce as luvas estéreis;
    13. Retire o ar do êmbolo da seringa, vedar o bico com o dedo indicador, solicitando que a pessoa coloque na seringa xilocaína (10 ml), com técnica asséptica, e readaptar o êmbolo ao corpo da seringa;
    14. Solicite também ajuda para aspirar água destilada;
    15. Realize o teste do balão, insuflando-o com água destilada (no volume recomendado pelo fabricante do cateter);
    16. Adapte o cateter ao sistema fechado;
    17. Monte a pinça com a gase e embeba na solução antisséptica que está dentro da cúpula redonda;
    18. Realize a antisspesia da região genital do paciente, seguindo a sequência:
    • região do meato urinário para o corpo de pênis;
    • utilizar movimento único para fora ou movimento circular, desprezando as gases no saco plástico (afastar o prepúcio com a mão esquerda);
    19. Injetar o lubrificante lentamente na uretra do paciente, ocluindo após por uns 2 minutos o meato urinário para não haver retorno da solução;
    20. Introduzir o cateter até a bifuração em Y;
    21. Constatar o retorno da urina e injetar água destilada para insuflar o balonete, retirar o campo fenestrado;

     
    22. Tracionar delicadamente o cateter até obter resistência;
    23. Reposicionar o prepúcio, recobrindo a glande (quando o paciente não for circuncizado);
    24. Fixar o cateter na região superior da coxa ou na região suprarpúbica;
    25. Prender a bolsa coletora adequadamente na cama;
    26. Retirar o material e deixar o cliente confortável;
    27. Retirar as luvas;
    28. Lavar as mãos;
    29. Anotar na bolsa coletora a data do procedimento;
    30. Realizar a anotação de enfermagem: hora, número e tipo de cateter, volume e aspecto da urina drenada, volume de água destilada utilizada para insuflar o balonete e intercorrências, assinar e carimbar;
    
    •  
    • Vídeo Cataterismo Vesical de demora  feminino
    Materiais para cateterismo vesical feminino:
    
    
     Idem ao masculino, com a diferença de que utiliza apenas uma seringa

    Descrição da Técnica de Cateterismo Vesical de Demora Masculino
    1. Verifique a prescrição do procedimento e lave as mãos;
    2. Providencie o material necessário;
    3. Prepare o cliente explicando-lhe sobre o procedimento;
    4. Prepare o ambiente para manter a privacidade do cliente, sua integridade física e a técnica asséptica do procedimento (coloque biombo, feche porta e janela);
    5. Lave novamente as mãos;
    6. Coloque as luvas de procedimento;
    7. Realize a higine íntima da cliente com esta em posição ginecológica;
    8. Posicione o cliente em DDH (decúbito dorsal horizontal) e afaste as pernas;
    9. Abra o pacote de cateterismo próximo ao cliente;
    10. Disponha sobre o pacote de cateterismo (na parte interna extéril do pacote aberto) os materiais estéreis (cateter, coletor de sistema fechado, gases, 2 seingas, agulha, campo fenestrado aberto lateralmente);
    11. Coloque a solução antisséptica na cúpula redonda;
    12. Calce as luvas estéreis;
    13. Disponha sobre as gases a xilocaína gel;
    14. Solicite também ajuda para aspirar água destilada;
    15. Realize o teste do balão, insuflando-o com água destilada (no volume recomendado pelo fabricante do cateter);
    16. Adapte o cateter ao sistema fechado e feche as presilhas de drenagem;
    17. Dobre as gases em quatro colocando-as na cúpula onde está o antisséptico, monte a pinça com a gase e embeba na solução antisséptica que está dentro da cúpula redonda;
    18. Realize a antisspesia da região genital da paciente, seguindo a sequência:
    • Separe os grandes e pequenos lábios com a mão não dominante;
    • Realize a antissepsia da região do meato uretral para a região pubiana dos pequenos lábios (sentido anteroposterior em movimento único);
    •  despreze o que vai sendo utilizado dentro do saco plastico de lixo infectante que deverá estar preso em local acessível para que você não contamine nada;
    19. Coloque o campo fenestrado com a abertura lateral;
    20. Lubrifique o cateter passando toda a sua extremidade na gase com anestésico;
    21. Introduza o cateter lentamente´até a bifurcação em y;
    22. Constate a saída da urina pela sonda (que, neste momento deve estar com sua ponta distal dentro da cuba rim que vai recebendo a urina drenada);
    23. Insufle o balonete;
    24. Tracione o cateter delicadamente até encontrar resistência e retire o campo fenestrado;
    25. Fixe a extensão do coletor com esparadrapo na região interna da coxa da cliente e posicione a bolsa coletora adequadamente (abaixo e presa nas laterais da cama);
    26. Retire os materiais utilizados e deixe o ambiente em ordem e a cliente confortável;
    27. Retire as luvas e descarte-as corretamente em lixo infectante e lave as mãos;
    28. Cheque a prescrição  e faça a identificação na bolsa coletora com a data do procedimento;
    29. Faça as devidas anotações de enfermagem, assine e carimbe.

  • Cateterismo surapúbico (Cistostomia) é o procedimento que estabele a drenagem (saída) da urina por meio da introdução de um catéter tipo Folley de forma percutânea ou pela incisão da parede abdominal anterior até a bexiga (VOLPATO&PASSOS 2009)


  •         Lembre-se: Os procedimentos evasivos à bexiga podem causar infecção e até comprometer ureteres e rins. É muito importante seguir com rigor a técnica asséptica (livre de microorganismos) para não levar infecção ao cliente. Jamais esqueça-se também de que antes de retirar a sonda de demora é necessário primeiro desinflar o balonete para não causar grave lesão na uretra do paciente! E, lave as mãos antes e após qualquer procedimento com o paciente. E ainda, o cliente com queda de resistência em seu sistema de defesa (imunológico) é mais predisponenete à infecção urinária. Se o paciente sofre de retenção urinária, não se deve drenar mais que 750 ml de urina de cada vez, para evitar uma descompressão brusca da bexiga.
    Cateter de Nelaton (Ceteterismo de Alívio)
    Sistema de coleta aberto
    • Sonda Vesical de Alívio: utilizada para coleta de urina em paciente sem micção espontânea e para esvaziamento vesical nos casos de retenção urinária. O cateter não permanece por mais tempo que o necessário para drenar a urina da bexiga, não contém balonete. É utilizado para colher amostrra estéril de urina destinada à exame, para esvaziar a bexiga do cliente após cirurgias. Nesse procedimento, utiliza-se o cateter de Nelaton, com numeração e calibre variados. Não se utiliza aqui o sistema de coleta fechado e o catéter é retirado após o esvaziamento da bexiga.





    quarta-feira, 28 de novembro de 2012

    Anemia Neonatal

     
     
     
     
     












     

     
    Apresentação de slides para a disciplina de enfermagem em neonatologia 2012.
     

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    terça-feira, 27 de novembro de 2012

    Patologias Comuns em Pediatria Monilíase Infantil e Assistência de Enfermagem


    Por: Luciana Silva
    Texto do Trabalho de Pediatria para o curso de Enfermagem.

    Monilíase Infantil
    Resumo


            Destaca-se aqui a importância da prevenção e da correta profilaxia da monilíase em unidade de internação pediátrica, uma vez que está presente muitas vezes juntamente a um quadro de infecção respiratória e gástrica servindo de porta para mais infecção e complicações no quadro de saúde da criança. Assim sendo, os profissionais de enfermagem que estão observando a criança durante a anamnese com as mães diariamente têm um importante papel na educação em saúde para que essas mães contribuam com a quebra da cadeia de transmissibilidade desta patologia que, embora comum, pode agravar em muito o quadro de saúde da criança, uma vez que compromete sua aceitação alimentar e, em mães que amamentam ao seio, é uma porta de infecção  e reinfecção tanto para a criança, quanto para a mãe.
    Introdução
            Dentre as doenças transmissíveis em Pediatria, a Monilíase é uma patologia muito frequente, principalmente nos lactentes, por serem mais imunodeprimidos (principalmente quando estão hospitalizados) e por déficits de higiene por parte de seus cuidadores (falta de lavagem das mãos antes e após cuidar da criança, não higienização dos mamilos antes de oferecer o seio à criança, falta de higienização oral na criança, além da transmissão vertical) são alguns dos fatores mais predisponentes à ocorrência dessa afecção, que embora muito frequente, não deve ser menosprezada pela equipe de saúde pois pode, quando não prevenida e/ou tratada, acarretar na não aceitação da dieta alimentar pela criança, devido ao grande desconforto causado pela afecção oral, o que empobrecerá sua reserva nutricional e mesmo quando a infecção for na região perineal causa grande desconforto que tornará também a criança irritada e chorosa, além de ser porta de infecção, que, principalmente em crianças que já estão hospitalizadas, é um risco maior ainda para a piora da saúde da criança. Assim sendo, com o olhar holístico sobre a criança que apresenta esta afecção, deve-se considerar "quais fatores bio-psico-sociais predisponentes estão presentes?" _ patologias associadas, conhecimento da mãe-acompanhante sobre a patologia, medidas de higiene realizadas, terapêutica administrada _ olhando a interação criança(paciente) e mãe(responsável acompanhante) versus equipe de saúde multidisciplinar.
    O que é Monilíase Infantil _ Descrição:
            A Monilíase Infantil, também conhecida por Candidíase, e quando na boca pelo nome popular de "sapinho" é um tipo de micose (doença causada por um fungo) que atinge a superfície cutânea e/ou membranas mucosas, que pode resultar em vários tipos de micose: Monilíase Oral (muito comum em lactentes, prejudicando sua alimentação em uma das fases de desenvolvimento mais importante), Monilíase ou Candidíase Vaginal, Monilíase cutânea, Intertrigo, Paroníquia, Impetigo, entre outras. A Monilíase Oral é o tipo de monilíase mais comum em lactentes, conhecida popularmente como "sapinho" é a monilíase que acomete a cavidade oral, há ainda a monilíase perineal e vulvovaginal em meninas.

    Fisiopatologia

            Alteração na resistência do cliente à infecção, imunodepressão e uso de antibióticos propiciam a proliferação súbita de cândida ou monília.

    Agente Etiológico

            Fungos da espécie Candida albicans. Este fungo vive normalmente no intestino e nos órgãos genitais femininos, porém em uma quantidade que não causa doença. Em certas situações, porém, eles começam a se proliferar e provocam a monilíase oral (na cavidade oral), perineal e/ou vulvovaginal com corrimento e sintomas de vulvovaginite.O fungo Candida albicans, antes denominado Monilia. Geralmente, a Candida infecta a pele e as membranas mucosas (p.ex., revestimento da boca e da vagina). Raramente, ela invade tecidos profundos ou o sangue, causando uma candidíase sistêmica potencialmente letal. Essa infecção mais grave é comum entre os indivíduos com depressão do sistema imune (p.ex., indivíduos com AIDS e aqueles submetidos à quimioterapia). A Candida é um habitante normal do trato digestivo e da vagina e, normalmente, não causa qualquer dano.
            Quando as condições ambientais são particularmente favoráveis (p.ex., tempo úmido e quente) ou quando as defesas imunes do indivíduo encontram-se comprometidas, o fungo pode infectar a pele. Como os dermatófitos, a Candida cresce bem em condições quentes e úmidas. Às vezes, os indivíduos que fazem uso de antibióticos apresentam infecções por Candida, pois os antibióticos matam as bactérias que normalmente habitam nos tecidos, permitindo que a Candida cresça sem qualquer resistência. O uso de corticosteróides ou um tratamento com imunossupressores após um transplante de órgão também pode deprimir as defesas do organismo contra as infecções fúngicas. As mulheres grávidas, os indivíduos obesos e os diabéticos também apresentam uma maior probabilidade de serem infectados pela Candida.
    Tipos de Monilíase mais comuns em pediatria
    ·         Monilíase Oral ("sapinho";

    ·         Monilíase vulvo-vaginal ou perineal ("dermatite das fraldas");

    ·         Monilíase cutânea (Intetrigo);

    ·         Monilíase Disseminada;
            A forma mais comum de Monilíase que encontramos em pediatria é a oral ou pseudomembranosa, caracterizada por placas brancas removíveis na mucosa oral. Outra apresentação clínica é a forma atrófica, que se apresenta como placas vermelhas, lisas, sobre o palato duro ou mole. Também a monilíase vulvo-vaginal caracteriza-se pela presença de leucorréia e placas cremosas esbranquiçadas, na vulva e mucosa vaginal. O intertrigo atinge mais freqüentemente as dobras cutâneas, nuca, virilhas, regiões axilares, inframamária e interdigitais. A irritação e maceração da pele, provocada pela urina e pelas fezes na área das fraldas, favorecem o desenvolvimento da levedura que provoca eritema intenso nas áreas de dobras cutâneas, com lesões eritemato-vésicopustulosas na periferia (lesões satélites).
            A Monilíase disseminada ocorre em recém-nascidos de baixo peso e hospedeiros imunocomprometidos, podendo atingir qualquer órgão e evoluir para óbito por complicações que levam à falência dos rins, cérebro, trato GI, olhos, pulmões e coração. A disseminação hematogênica pode ocorrer em pacientes neutropênicos, conseqüente ao uso de sondas gástricas ou catéteres intravasculares, atingindo diversos órgãos ou prótese valvular cardíaca.
    Sinais e Sintomas da Monilíase Infantil
           A moníase Infantil mais comum é a do tipo oral, é uma infecção por Candida localizada no interior da boca, seus sinais e sintomas são a língua e a cavidade oral esbranquiçadas e com manchas brancas arredondadas na língua, bochecha e palato, são placas brancas com aspecto de nata de leite ou coágulos de leite que, quando removidos, revelam uma base eritematosa (avermelhada), causa grande desconforto que dificulta a alimentação da criança no peito ou não, causa perda de apetite e recusa até de água; outros efeitos são vômitos, irritabilidade e insônia.

            Os sintomas variam de acordo com a localização da infecção. As infecções nas pregas cutâneas (infecções intertriginosas) ou no umbigo causam freqüentemente uma erupção vermelha, muitas vezes com placas delimitadas que exsudam pequenas quantidades de um líquido esbranquiçado. Pode ocorrer a formação de pequenas pústulas, especialmente nas bordas da erupção, e a erupção pode ser pruriginosa ou produzir uma sensação de queimação. Uma erupção por Candida em torno do ânus pode ser pruriginosa, deixar a pele em carne viva e apresentar uma coloração esbranquiçada ou vermelha. As infecções vaginais por Candida (vulvovaginite) são comuns, especialmente em mulheres grávidas, em diabéticas ou naquelas que estão fazendo uso de antibióticos. Os sintomas dessas infecções incluem uma secreção vaginal branca ou amarela, uma sensação de queimação, prurido e hiperemia ao longo das paredes e na área externa da vagina, tanto em mulheres quanto em meninas.

            Ainda entre os achados físicos, há dor no flanco, disúria, hematúria, urina turva com cilindros. Cefaléia, rigidez da nuca, convulsões, déficits neurológicos focais.

    Sinonímia da Monilíase Candidíase, sapinho.

     
    Etiologia da Monilíase
    Candida albicans, Candida tropicalis e outras espécies de Candida. A Candida albicans causa a maioria das infecções.

    Reservatório da Monilíase

    O homem. A monilíase ,como também pode ser conhecida, ocorre em todo o mundo. O fungo C. albicans pertence a flora humana normal da cavidade oral; do trato gastrintestinal e da vagina.Também pode ser isolada do solo; do ambiente hospitalar, dos alimentos e de outros substratos.
    Modo de Transmissão da Monilíase
    Atrito, calor e umidade facilitam o desenvolvimento do fungo já existente nas mucosas ou pele. O contato com secreções originadas da boca, pele, vagina e dejetos de portadores ou doentes. A transmissão vertical dá-se da mãe para o recém-nascido, durante o parto. Pode ocorrer disseminação endógena.
    Período de Incubação
    Desconhecido.
    Período de Transmissibilidade
    Enquanto houver lesões.
    Complicações da Monilíase
    Esofagite, endocardite, ou infecção sistêmica, mais comum em imunodeprimidos, diabéticos ou portadores de doenças que ocasionam anemias graves com queda da resistência, disseminação com falência renal, cerebral, trato GI, olhos, pulmões e coração em prematuros e neonatos ou lactentes imunodeprimidos.
      Diagnóstico da Monilíase
    Monilíase Oral
            Além do aspecto clínico, visualização de leveduras e pseudo-hifas em exame microscópico de esfregaço da lesão, preparado com hidróxido de potássio a 10%. As culturas permitem a identificação da espécie.

    Tratamento da Monilíase
    Monilíase Infantil  Tratamento

            Qualquer medicamento deve ser prescrito pelo médico pediatra que avaliará o caso específico da criança. Os medicamentos mais comumente usados são a Nistatina, o Fluconazol e o Cetoconazol nas dosagens que apenas o médico prescreve.

    Cuidados ou Tratamento Geral

    Tratar infecção predisponente;
            Medicar com antifúngicos, segundo prescrição médica, tais como: Anfotericina B, anestésicos tópicos
    Orienta-se a desinfecção concorrente das secreções e artigos contaminados.
            Sempre que possível, deverá ser evitada antibioticoterapia prolongada de amplo espectro.
     
    Cuidados de Enfermagem
            A enfermagem atua para que o tratamento traga o desfecho esperado para o cliente pediátrico:
    ·         O paciente deverá manifestar maior conforto, aceitando melhor a alimentação e demonstrando menos irritabilidade;       ·         Evitar complicações ou tê-las minimamente, uma vez que crianças pequenas são mais imunodeprimidas;
    ·         Manter a integridade cutânea;
          ·         Orientar a mãe para que esta compreenda a patologia e seu tratamento;
    ·         Aborde junto a mãe o distúrbio, o diagnóstico e o tratamento, boas práticas de higiene oral e corporal;
    ·         Para a mulher no terceiro trimestre de gestação, a necessidade de exame para determinar vaginite a fim de proteger o neonato da monilíase oral ao nascimento;
          ·         Administrar os fármacos prescritos;
    ·         Monitorar os SSVV do paciente;
          ·         Balanço hídrico em casos de suspeita de comprometimento renal;
    ·         Monitorar os marcadores sanguíneos da função renal e hepática, principalmente am RN's de baixo peso ao nascer e/ou com infecção que os torna predisponentes à complicações por monilíase (uréia, cretinina sérica, proteínas na urina e potássio).

             Cuidados específicos devem ser tomados com uso de cateter venoso, como troca de curativos a cada 48 horas e uso de solução à base de iodo e povidine;
    O tratamento deve ser bem rápido, pois a alimentação insuficiente em casos de monilíase oral e mesmo de outros tipos (pois torna a criança irritada e inapetente) compromete as necessidades de hidratação e de nutrientes;
            Casos mais severos de acometimento podem requerer antifúngicos líquidos, que devem ser passados delicadamente com algodão na região afetada ou esguinchados com conta gotas na cavidade oral daqueles acometidos;
    Se as mães estiverem com os mamilos dos seios contaminados pelo fungo (normalmente com fissuras) elas devem usar antifúngicos tópicos, porém, antes de aplicar a medicação, a mulher deverá ordenhar seu leite e administrá-lo à criança através de copinho ou colher;
    Limpar as lesões com uma gase embebida em solução de bicarbonato de sódio 2% ou solução líquida de nistatina nos casos mais graves, sempre após as alimentações;
            Após realizar os cuidados, registre-os cuidadosamente no impresso correspondente para anotação de enfermagem.

    Conclusão
            O conhecimento sobre a fisiopatologia da monilíase em pediatria é fundamental para a profilaxia e correta terapia desta afecção fungica que, segundo estudos é muito prevalente em crianças, já que este é um grupo imunodeprimido, principalmente os RN's e os prematuros, pois a monilíase é, basicamente, uma afecção oportunista que só acomete pessoas com a imunidade prejudicada, seja pela imaturidade seja por outra patologia que requeira antibióticoterapia de amplo espectro, e, por tanto, cabe aos profissionais de Enfermagem orientarem as mães sobre como prevenirem e/ou tratarem corretamente, fornecendo-lhes as devidas informações sobre o distúrbio, o diagnóstico e o tratamento, ressaltando que, uma afecção que é vista popularmente como "comum", pode, em certos casos, disseminar-se de forma grave e sistêmica, atingindo órgãos importantes como os rins e pulmões, complicando muito o quadro de saúde desta criança.


     

    O Paciente Oncológico

             
             
            O tema Paciente Oncológico é muito abrangente e exige um olhar holístico, onde se considere os aspectos bio-psico-sociais deste cliente, e, não apenas, o falar em sua doença ou o tipo de câncer que apresenta, portanto, nesta pesquisa pretende-se conhecer num primeiro momento “quem é o paciente oncológico” _ sabendo que pode ser desde uma criança, um adolescente, mulher (inclusive gestante), homem, idoso e, considerando que cada um tem suas particularidades, estas vão implicar a todo o momento sobre como será vivido esta situação (de ser paciente oncológico tanto para o paciente quanto para sua família) desde o momento da descoberta da doença que ocorre muitas vezes até a partir da realização de exames preventivos, ou de idas ao hospital para consultas devido a queixas específicas, até o tratamento (porém, neste trabalho enfatizaremos o paciente, seus direitos, aspectos psicológicos do paciente e do “sobrevivente” do câncer,  e como é a doença de acordo com o tipo de câncer que seja (veremos aqui quatro tipos: CA  de mama, de útero, de estômago e Leucemias), e principalmente a assistência de enfermagem na prevenção (auxilio nos exames diagnósticos desta), não aprofundando sobre tratamentos quimio e radioterápicos) que serão tema de outra pesquisa.

     

     1 – Paciente Oncológico

    ·         O Paciente Oncológico

            É todo aquele diagnosticado com algum tipo de câncer (tumor maligno ou displasia maligna celular), podendo ser qualquer um: criança, homem, mulher, idoso, enfim, essa pessoa diagnosticada assim, com certeza sofrerá um grande impacto (principalmente se for a partir de adolescente), pois, crianças, principalmente as menores têm um entendimento bem mais “inocente”, muitas vezes nem sabem o que está acontecendo com elas, e, nesses casos, quem sofre mesmo o impacto são principalmente os pais e familiares que digamos “adoecem junto com elas”, e, além disso, dependendo da localidade em que moram muitas famílias precisam separar-se do doente durante o tratamento, como por exemplo, mães de crianças que saem de sua cidade natal com seu filho doente para vir tratar dele em Hospitais de referência aqui na capital (SP). Toda essa mudança já é suficiente para trazer grande temor e ansiedade pelo desconhecido, e pelo medo que esta doença ainda traz às pessoas apesar de todo avanço da medicina, uma vez que se sabe que seus sintomas e seu tratamento são ambos agressivos causando sofrimento tanto para o paciente quanto para sua família.

    ·         Direitos do Paciente Oncológico

    O Paciente Oncológico possui vários direitos legais específicos devido ao fato de ter sofrer desta doença, os principais são:

    Ø  O Trabalhador com câncer (neoplasia maligna) tem direito a sacar o PIS;

    Ø  O Trabalhador que possuir dependente portador de câncer também pode sacar seu PIS;

    Ø  O Trabalhador com câncer pode sacar seu FGTS;

    Ø  O Trabalhador que possuir dependente seu com câncer pode sacar seu FGTS;

    Ø  Receber o Amparo assistencial ao idoso e ao deficiente segundo a LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social): De acordo com a lei, é o benefício que garante um salário mínimo mensal. O paciente de câncer tem direito ao benefício desde que se enquadre nos critérios de idade (65 anos ou mais), de renda ou na condição de deficiência descritos acima. Nos casos em que o paciente sofra de doença em estágio avançado, ou sofra consequências de sequelas irreversíveis do tratamento oncológico, pode-se também recorrer ao benefício, desde que haja uma implicação do seu estado de saúde na incapacidade para o trabalho e nos atos da vida independente.

    Ø  Aposentadoria;

    ·         Particularidades dos Pacientes Oncológicos

            O Paciente Pediátrico: criança não é um adulto em miniatura. Tem características próprias, que as distingue das pessoas mais velhas. Consequentemente, câncer em criança é uma doença também com características próprias. Comparados com os do adulto, os tumores na infância são muito mais agressivos e evoluem muito mais rapidamente, porque atingem um ser em formação e, embora os tumores sejam mais agressivos nas crianças, a resposta ao tratamento costuma ser mais rápida do que a dos adultos, mas os tratamentos das crianças também são mais agressivos. Mas a criança, principalmente menor de 10 anos não tem a mesma noção de doença que o adulto e, porisso, pode ver o câncer como outra doença qualquer e, nos casos mais avançados é mais sedada para sentir menos dor e desconforto possíveis.

            O Paciente Adulto: De forma geral é muito mais afetado e sente muito mais o impacto desse diagnóstico em sua vida, porém, dependendo também da fé em Deus por parte desse paciente, percebemos que ele poderá encarar com muito mais esperança e força essa fase e até mesmo vir a superá-la.

            A Paciente Gestante: A gestante oncológica acaba por receber indicação de fazer aborto terapêutico devido à doença e a agressão do tratamento que, no primeiro trimestre leva o feto a ter má formação, porém há mulheres que, recebendo o diagnóstico acabam por optar em ter o bebê adiando ao máximo o tratamento, pois, justamente o fato de estarem grávidas da a elas força e estímulo para lutarem.

     

    ·         Enfermagem frente ao Paciente oncológico

            Para atuar em oncologia, o profissional de enfermagem precisa estar capacitado não apenas técnica e cientificamente para poder realizar todos os procedimentos necessários com segurança, quanto também dispor de todo um aporte ou condição psicológica para lidar com esses pacientes, uma vez que, muitas vezes não ocorre a cura e a evolução não é boa, o profissional aprende a manejar a dor, e tem que estar preparado para não adoecer junto com o paciente e sua família.    Hoje já existem cursos pós-técnicos em Oncologia que formam o profissional para atuar nesta área contemplando matérias específicas e estágios específicos na área para lidar desde com exames diagnósticos e de controle da doença, até como administrar quimioterapia e radioterapia e como lidar com o paciente oncológico nas diversas idades (infantil, adulto, idoso) e nos diversos tipos de CA.

    2 - Cancer

    O que é Câncer

            Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

            Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.

            Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.

             Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).


    O que causa o câncer? (Fatores de Risco)

             As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.


            De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.

            O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.

            O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.

    Fatores de risco de natureza ambiental
            Os fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida). As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer. Portanto, os principais fatores de risco para o câncer são:


    Hereditariedade
           
    São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor. Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum.

    Fisiopatologia do Câncer
            As células que constituem os animais (eucariontes) são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomos, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula. Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.

    Bibliografia:

    Manuais do INCA de Assistência de Enfermagem em Oncologia vols 1  e 2;
    Cartilha do INCA: "Direitos do Paciente com Câncer";