terça-feira, 11 de dezembro de 2012

RCP em Adulto com uso do DEA

     
Atendimento pré hospitalar por equipe socorrista:

         O primeiro passo é a equipe de atendimento pré hospitalar à vítima, realizar a sequência de ações para o reconhecimento da PCR (Parada cardio respiratória) que são:

  • O paciente não responde quando o profissional o chama: "senhor, senhor";
  • Ao observar o tórax do paciente, a equipe observa ausência de respirações ou respirações anormais (gasping);
  • Ao verificar o pulso na região carotídea ou femural do paciente, há ausência de pulsação (em até 10 segundos);
  • Quando é constatada a PCR, um dos profissionais entra em contato com a central de regulação, se for um socorrista (pessoa leiga ou familiar que verificou a PCR, deve imediatamente ligar, em SP, para o SAMU 192, ou para o corpo de bombeiros 193 e fornecer informações com relação ao nome da pessoa que está transmitindo a mensagem, local exato com ponto de referência (nome da rua, número da casa, edifício ou apartamento), se a vítima está em via pública, fornecer o máximo de informações sobre o local, quantas vítimas, idade, tipo de acidente, riscos para outro acidente que podem ser verificados pelo socorrista, lembrando que o socorrista não deve afastar-se do local e nem deixar a(s) vítima se movimentar e procurar mantê-la calma.
  • Enfim, entre em contato com o SAMU ou Bombeiros e inicie as 30 compressões torácicas, para duas ventilações, lembre-se que, atualmente a sequência é:
C - Copmpressões torácicas;
A - abertura de Vias aéreas;
B - respirações    
Como realizar a massagem cardíaca?
Com a região hipotenar de uma das mãos, na linha mamailar sobre o osso esterno.
 
Enquanto a outra mão fica sobre o dorso da primeira
Os braços devem permanecer estendidos e as compressões torácicas devem rápidas a uma amplitude de, no mínimo 5 centímetros em adultos, sendo exercidas com o peso do corpo do socorrista sobre os braços e mãos.
O socorrista que faz as compressões torácicas deve contar em voz alta, compressão por compressão até chegar a 30, assim: "1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15,... ..... ..... ....29, 30"
E, assim que ela a chega a 30 compressões (chamado de 1 (primeiro) ciclo, o segundo socorrista que estará posicionado próximo a cabeça da vítima, abre as vias aéreas e com a máscara posicionada,faz as duas ventilações.
 
  • No site Só Enfermagem você encontra três cursos gratuitos referentes a RCP, que são:
  • Curso de Desfibrilação;
  • Curso Carrinho de Emergência;
  • Curso Cuidados com pacientes intubados;
  • Acesse o link, faça sua inscrição e poderá começar o curso agora mesmo:
  •  
 
Como abrir as vias aéreas da vítima para as duas ventilações:
        A manutenção de vias aéreas permeáveis é imprescindível para a adequada ventilação da vítima inconsciente, pois o relaxamento muscular e o deslocamento da língua podem levar à obstrução, portanto, se for encontrada uma pessoa inconsciente, as vias aérea devem ser imediatamente abertas e a cavidade oral inspecionada, pois pode haver presença de vômitos ou corpos estranhos.
 
        Abri as vias aéreaas significa realizar a manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo, onde, o socorrista deve colocar uma de suas mãos na região frontal da vítima e o dedo médio e indicador da mão oposta sob a parte óssea da mandíbula, perto da ponda do queixo, e empurrar levemente para cima, inclinando a cabeça gentilmente para trás, sendo o pescoço gentilmente estendido (em casos clínicos). Ou então, pode-se usar a cânula de guedel para abrir as vias aéreas de forma não invasiva.
 
Técnica de inserção da cãnula de guedel
1. Um profissional abre manualmente as vias aéreas e outro é quem fará medição e colocação da cânula;
2. Para medir,  considera-se a distância entre a comissura labial e a ponta do lóbulo da orelha do mesmo lado;
3. No adulto, insere-se com a concavidade da cãnula voltada para o palato e, executa-se a rotação da cânula, quando esta alcança a porção posterior da orofaringe;
4. Na criança, executa-se a inserção da cânula com a concavidade voltada para a língua, sem executar a rotação, ou seja, ela já é inserida na posição em que deve ficar na orofaringe da vítima criança; 
 
Após as ventilações, faz-se a mensuração da cânula orofarímgea no paciente para após ser esta introduzida para garantir a permeabilidade da faringe à passagem de ar para os pulmões do paciente.

Após 5 ciclos, ou dois minutos de RCP deve ser realizada a desfibrilação com o DEA (Desfibrilador externo automático), onde a equipe deve ir seguindo as instruções.
1. Posiciona-se os eletrodos conforme a descrição do aparelho;
2. O DEA faz a análise do rítimo cardíaco;
3. O DEA informa agora para não tocar no paciente;
4. O DEA indica "Choque recomendado";
5. Charging ou seja "carregando";
6. Choque administrado;
Importante: Durante todo o tempo em que o DEA "fala" após o posicionamento dos eletrodos corretamente no tórax da vítima, ninguém deve mais tocar no pcaiente até que o choque já tenha sido administrado!!!
 
Após a administração do choque, a equipe repete 5 ciclos de 30 compressões mais duas ventilações (por dois minutos), e, depois, caso necessário, novamente o DEA.
 
Resumo:
A equipe de socorristas deve:
  • Verificar responsividade, respiração e pulso carotídeo ou femoral em até 10 segundos;
  • Constatada a PCR entrar em contato com a central de regulação ou SAMU 192;
  • Realizar 30 compressões torácias;
  • Abrir vias aérea e realizar duas ventilações;
  • Mensurar cânula orofaríngea;
  • Ligar o DEA após 5 ciclos ou dois minutos de RCP;
Acesse os links abaixo para ter acesso a aulas/cursos gratuitos sobre primeiros socorros e uso do DEA:
  • No site do Tec Saúde, especialização em urgência e emergência, no link: material didático, você tem acesso a vídeo aulas sobre procedimentos de urgência e emergência:
http://tecsaude.sp.gov.br/default.asp?dir=inc/videoaulas_procedimentos_ue.asp&esq=inc/menu_int.asp

  • No site da UNIFESP virtual em simulados on line você tem acesso aos seguintes temas com demonstrações multimídias:
Saiba Como Salvar - Suporte Básico utilizando o Desfibrilador Externo Automático (DEA)
http://www.virtual.epm.br/material/scs/index.htm

http://www.virtual.epm.br/material/scs/pt.htm
Por: Aluno Bolsista: Davi Jing Jue Liu
Orientador: Prof. Dr. Daniel Sigulem,
Coorientadora: Dra. Carla Ramalho de Assis.

da UNIFESP
Simulação Virtual Orientada - Suporte Básico. Como Salvar a Vida de uma Criança?
Todo desenvolvido por especialistas da UNIFESP, esse simulador on line pode ser acessado pelo link:
http://www.virtual.epm.br/material/sbv/sbvbetabx3.swf



 
 
 
 
 
 
        
 

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