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domingo, 6 de dezembro de 2015
Atualizações no Calendário básico de Vacinação
Esta palestra trata das alterações, ou seja, inclusões de vacinas no calendário vacinal nacional, a partir de 2013 até agora, final de 2015, explicando quais vacinas foram incluídas, e o modo de preparo e administração de cada uma e em qual faixa etária devem ser administradas.
sábado, 5 de dezembro de 2015
Palestra - "Fase Pré-Analítica e Coleta de Sangue"
Neste vídeo temos uma aula completa sobre como deve ser a etapa da coleta de sangue, com todos os pormenores mais importantes sobre tudo o que diz respeito a coleta de sangue.
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Série Enfermagem em UTI neonatal - Funções do Técnico de Enfermagem - Parte 2 - "Cuidados Gerais" - Sinais Vitais.
Os chamados "cuidados gerais de Enfermagem em UTI Neonatal" são aqueles rotineiramente realizados pela equipe técnica de Enfermagem "para com todos os bebês internados, salvo algumas exceções e/ou modificações de certos procedimentos para com certos pacientes, conforme prescrição médica e/ou de Enfermagem. Esses "cuidados gerais" incluem:
_ Verificação de Sinais Vitais (Saturação de oxigênio, Pulso ou Frequência Cardíaca, Respiração, Temperatura e Pressão Arterial e aplicação de escala de dor);
_Manter elevação da cabeceira entre 30 e 45 graus conforme prescrição médica;
_Permeabilizar os cateteres de acesso venoso periférico, cateter umbilical, flebotomia ou PICC (quaisquer que sejam que o RN esteja mantendo) conforme prescrição médica e de enfermagem e observar constantemente se não há sinais flogísticos ou de extravasamento no local de inserção dos cateteres;
_Rodízio de sensor de oximetria contínua entre os MMSS e MMII (membros superiores e inferiores respectivamente);
_Higiene oral e ocular dos recém nascidos;
_Mudança de decúbito;
_Higiene perineal e troca de fraldas;
_Pesagem de fraldas e controle de eliminações vesico-fisiológicas;
_Curativo de coto umbilical;
_Banho do Recém nascido;
_Troca de eletrodos e de roupas (ninho) do leito do recém nascido (sempre após o banho ou quando houver necessidade)
_Sempre observar a posição de cânula orotraqueal e das sondas para certificar-se que o RN não está "extubando acidentalmente" ou "que saque a sonda", quando necessário, colocar luvinhas para evitar que o RN saque a sonda gástrica;
_Oferta de dieta por gavagem, sonda-dedo, copinho, ou posicionando o recém nascido em seio materno (conforme prescrição médica);
_ Manutenção do conforto geral do recém-nascido (diminuir luminosidade, ruídos e ter manuseio mínimo agrupando os cuidados);
_Manter ambiente térmico neutro;
Esses cuidados listados acima são os principais cuidados rotineiros de uma UTI neonatal. Vejamos como é a técnica utilizada pela enfermagem para realizar cada um desses procedimentos.
Verificando os Sinais Vitais dos recém nascidos na UTI Neonatal
A rotina de verificação dos sinais vitais em UTI Neonatal costuma ser feita com um espaçamento de horas que varia de 4 em 4, 3 em 3, ou até 2 em 2 horas conforme o caso e a gravidade do recém nascido. Os sinais vitais são aqueles que nos informam sobre como está, basicamente, a hemodinâmica do bebê, e incluem verificar: Saturação de oxigênio, Temperatura, Frequência cardíaca, respiração por minuto, P.A. e verificar qual o nível de dor o RN aparenta naquele momento, através da aplicação "da escala de dor" própria.
Saturação de Oxigênio:
O oxímetro de pulso é um método não invasivo que avalia a oxigenação dos tecidos por meio da espectrometria infravermelha e reflete a saturação de oxigênio da hemoglobina. Nos neonatos, a enfermagem deve colocar os eletrodos nas extremidades (mãos ou pés) sempre, com o eletrodo "aceso com a luz vermelha" em cima da artéria local para que consiga fazer a leitura, o de cima fica alinhado com o de baixo, e envolvem-se ambos com o cobam para mantê-los posicionados. Faz-se o rodizio deste sensor aproximadamente de 3 em 3 horas.
Verificação da temperatura
A temperatura axilar do bebê pode ser verificada com termômetro digital. Antes e após utilizar o termômetro, deve-se fazer sua desinfecção com álcool a 70%. Posicionar o termômetro sob a axila do bebê e esperar que o mesmo "apite" avisando que já chegou a temperatura máxima, verificar e anotar nos controles do bebê. Se o bebê estiver mantendo sensor de pele ou sensor retal, a temperatura será mostrada continuamente na tela do monitor de parâmetros vitais juntamente com os outros sinais vitais.
CONTROLE TÉRMICO
A temperatura central pode ser obtida de forma intermitente por via axilar ou
contínua por meio de sensor abdominal. A temperatura da pele sobre o
fígado tem sido bastante usada como indicador da temperatura central.
(sensor na linha média da porção superior do abdome, estando o recém-
nascido em supino, ou colocar o sensor no dorso do recém-nascido, na
região escapular)
A temperatura periférica pode ser aferida nos membros, mais comumente
nos pés.
Não se recomenda a avaliação da temperatura retal
Faixa de normalidade: 36,5 a 37 °C
Hipotermia:
Potencial estresse do frio (hipotermia leve): temperatura entre 36,0 e
36,4°C
Hipotermia moderada: temperatura entre 32,0 e 35,9°C
Hipotermia grave: temperatura < 32,0°C Hipertermia: temperatura > 37,5°C
Prevenção da Hipotermia:
Manter a temperatura da sala de parto maior ou igual a 25o C
Ligar a fonte de calor radiante antes do nascimento e pré-aquecer os
campos
Recepcionar o recém-nascido em campos aquecidos e colocá-lo sob
calor radiante
Secar e remover os campos úmidos
Uso de gorro de algodão
Cobertura oclusiva com filme de polietileno, polivinil ou poliuretano (< 32 semanas) Uso de saco plástico (<28 semanas) verificando a respiração A respiração do recém nascido pode ser verificada de dois modos: Observando o abdome do bebê para contar (a cada inspiração e expiração uma respiração completa)por 1 minuto (para isso, utilize um relógio analógico). A Frequência cardíaca Observa-se, ou posicionando o estetoscópio na região apical do bebê e contando por um minuto ou observando o valor que aparece no monitor. Lembrando que, para monitorizar o bebê, deve-se colar os eletrodos nas regiões indicadas e sobre eles colocar os sensores de acordo com a indicação do fabricante para que eles façam a leitura e também, deve-se programar o monitor para que este mostre os parâmetros desejados, programe o tipo de modo, o tipo de traçados e os limites que o aparelho deve alarmar como máximo e mínimos para as frequências cardíaca e respiratórias do bebê. A Pressão arterial Utilizar um manguito apropriado para o tamanho do bebê. O manguito deve cobrir dois terços do braço do bebê. Ele mostrará a pressão sistólica (máxima), a diastólica (mínima) e a média (que deve corresponder aproximadamente a quantas semanas o bebê tem.
Série Enfermagem em UTI neonatal - Funções do Técnico de Enfermagem - Parte 1 - "Passagem e Recebimento de Plantão"
Em uma UTI neonatal, são diversas as atribuições do Técnico de Enfermagem, mas, após se paramentar devidamente e realizar a lavagem das mãos na técnica ao chegar na UTI neonatal, podemos dizer que a primeira das suas muitas atividades é receber o plantão do "colega de profissão que termina ali seu turno", para assim, "conhecer" e se "preparar" para assumir os seus pacientes daquele dia.
Definição: a passagem de plantão representa a entrega do seu trabalho a equipe subseqüente. Ela é um instrumento de comunicação importante pois transmite informações sobre a os cuidados realizados aos cliente e família e, também favorece a organização do trabalho (SIQUEIRA, KURCGANT, 2005). Diversas maneiras podem ser adotadas pela equipe para passar o seu plantão, contudo, ela deve ser instituída dentro de critérios ético, legais e que possibilite garantir a continuidade do trabalho.
Antes da passagem de plantão, toda equipe deverá fazer a “finalização” do turno, ou seja:
• Organizar as salas de Expurgo e de Materiais, e esvaziar os hampers e por sacos novos;
• Organizar os prontuários, verificando as anotações e checando as prescrições médicas e de enfermagem;
• Checar se todos os cuidados de enfermagem foram anotados no impresso de Anotações de Enfermagem
– dietas, eliminações e queixas.
• Organizar a sala de procedimentos e posto de enfermagem.
• Organizar o carrinho de emergência e comunicar o secretário da unidade para reposição.
1. Receber e passar plantão, segundo o roteiro Institucional, que costuma conter:
Na Passagem de plantão, o profissional que está passando informa:
a) Identificar o RN dizendo: "este é o RN de (nome completo da mãe)", e conferir na hora os dados "nas duas pulseiras de identificação do RN) e o número do leito. Se forem gêmeos, diz-se: "Esse é o primeiro (ou segundo gemelar) de (nome completo da mãe).
b) Informar se é admissão do dia, se sim, informar o horário da admissão, se o RN veio do Centro de Parto Normal, centro Cirúrgico, Alojamento conjunto ou de casa, trazido pelos pais. Dizer as condições em que ele chegou: o que o levou a ter que internar na UTI Neo: prematuridade, aspiração meconial, necessidade de intubar, entre outros, e já informar o que já foi feito no RN: se puncionou acesso, mostrar o acesso, explicar "a medicação que está instalada já correndo", se não tiver medicação correndo, é importante informar que testou o acesso e que está permeável ou se será necessário puncionar um novo acesso, se for PICC ou cateter umbilical, mostrar como está o acesso e quais medicações estão correndo em cada via. Informar se o RN já tomou banho e o tipo de banho que foi feito, se houve ou não intercorrências, como quedas de saturação durante os procedimentos. Informar o tipo de ventilação que o RN está recebendo: Se VM, mostrar os parâmetros do ventilador, se Cpap, se cateter de O2... se o RN mantém sonda oro ou nasogástrica, se aberta ou fechada, e, se for fechada, informar quanto e tipo de dieta que o RN está recebendo. Informar também se há exames para serem colhidos no próximo horário e quais são e há medicações para instalar já no início do próximo horário. Comunicar sobre o equilíbrio hidreletrolítico (perdas e ganhos do RN) se apresentou diurese e fezes e em que quantidade e aspecto, se manteve-se estável de modo geral. É importante comunicar efetivamente o máximo de informações possíveis para que o profissional que chega pra assumir seu plantão possa preparar-se para assumir os cuidados sem causar prejuízos na assistência do paciente.
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Ciência Bella - Onde as Ciências da Saúde e da Beleza andam juntas, são sinérgicas.
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sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Principais Doenças Imunopreveníveis
Este texto é do Portal do UNA_SUS, é um trecho de artigo que faz referência as doenças imunopreveníveis.
Doenças preveníveis por meio da vacinação
Há mais de 100 anos aconteceu a primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil. Idealizada por Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no país, a campanha tinha o objetivo de controlar a varíola, que então dizimava boa parte da população do Rio de Janeiro.
O Brasil é referência mundial em vacinação e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante à população brasileira acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ainda assim, muitas pessoas deixam de comparecer aos postos de saúde para atualizar a carteira de vacinação, e também de levar os filhos no tempo correto de aplicação das vacinas.
Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde de todo o país 17 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação, para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias. Há ainda outras 10 vacinas especiais para grupos em condições clínicas específicas, como portadores de HIV, disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
Apesar da maioria das pessoas acreditar que a vacina é somente para crianças, é importante manter a carteira de vacinação em dia em todas as idades, para evitar o retorno de doenças já erradicadas. Os adultos devem ficar atentos à atualização da caderneta em relação a quatro tipos diferentes de vacinas contra a hepatite B, febre amarela, difteria, tétano, sarampo, rubéola e caxumba. Para as gestantes, existem três vacinas disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação: hepatite B, dupla adulto e dTpa, que protege, além da hepatite, contra difteria, tétano e coqueluche.
Conheça algumas doenças preveníveis por vacina:
• Poliomelite é doença contagiosa, provocada por vírus e caracterizada por paralisia súbita geralmente nas pernas. A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou contato com fezes de pessoas contaminadas, ou ainda contato com água e alimentos contaminados.
• O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço.
• A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa, que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por ataques de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou fala de uma pessoa contaminada. Em crianças com menos de seis meses, apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte.
• Haemophilus influenzae do tipo b é uma bactéria que causa um tipo de meningite (inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia. A doença mais grave é a meningite, que tem início súbito, com febre, dor de cabeça intensa, náusea, vômito e rigidez da nuca (pescoço duro). A meningite é uma doença grave e pode levar à morte.
• O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala, especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e diarreias e pode levar à morte, principalmente em crianças pequenas.
• A rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por um vírus que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço, se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas.
• A caxumba é uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas responsáveis pela produção de saliva na boca (parótida) e, às vezes, de glândulas que ficam sob a língua ou a mandíbula (sub-linguais e sub-mandibulares). O maior perigo é a caxumba “descer”, isto é, causar inflamação dos testículos principalmente em homens adultos, que podem ficar sem poder ter filhos depois da infecção. Pode causar ainda inflamação dos ovários nas mulheres e meningite viral. É transmitida pela tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas.
• A febre amarela é uma doença infecciosa, causada por um vírus transmitido por vários tipos de mosquito. O Aedes Aegypti pode transmitir a doença, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no Brasil. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar a morte.
• A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra.
• Hepatite B é uma doença causada por um vírus e que provoca mal-estar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão a alguns alimentos. O doente fica com a pele amarelada. A Hepatite B é grave, porque pode levar a uma infecção crônica (permanente) do fígado e, na idade adulta, levar ao câncer de fígado.
Fonte: Blog da Saúde, por Gabriela Rocha
Doenças preveníveis por meio da vacinação
Há mais de 100 anos aconteceu a primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil. Idealizada por Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no país, a campanha tinha o objetivo de controlar a varíola, que então dizimava boa parte da população do Rio de Janeiro.
O Brasil é referência mundial em vacinação e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante à população brasileira acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ainda assim, muitas pessoas deixam de comparecer aos postos de saúde para atualizar a carteira de vacinação, e também de levar os filhos no tempo correto de aplicação das vacinas.
Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde de todo o país 17 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação, para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias. Há ainda outras 10 vacinas especiais para grupos em condições clínicas específicas, como portadores de HIV, disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
Apesar da maioria das pessoas acreditar que a vacina é somente para crianças, é importante manter a carteira de vacinação em dia em todas as idades, para evitar o retorno de doenças já erradicadas. Os adultos devem ficar atentos à atualização da caderneta em relação a quatro tipos diferentes de vacinas contra a hepatite B, febre amarela, difteria, tétano, sarampo, rubéola e caxumba. Para as gestantes, existem três vacinas disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação: hepatite B, dupla adulto e dTpa, que protege, além da hepatite, contra difteria, tétano e coqueluche.
Conheça algumas doenças preveníveis por vacina:
• Poliomelite é doença contagiosa, provocada por vírus e caracterizada por paralisia súbita geralmente nas pernas. A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou contato com fezes de pessoas contaminadas, ou ainda contato com água e alimentos contaminados.
• O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço.
• A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa, que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por ataques de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou fala de uma pessoa contaminada. Em crianças com menos de seis meses, apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte.
• Haemophilus influenzae do tipo b é uma bactéria que causa um tipo de meningite (inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia. A doença mais grave é a meningite, que tem início súbito, com febre, dor de cabeça intensa, náusea, vômito e rigidez da nuca (pescoço duro). A meningite é uma doença grave e pode levar à morte.
• O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala, especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e diarreias e pode levar à morte, principalmente em crianças pequenas.
• A rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por um vírus que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço, se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas.
• A caxumba é uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas responsáveis pela produção de saliva na boca (parótida) e, às vezes, de glândulas que ficam sob a língua ou a mandíbula (sub-linguais e sub-mandibulares). O maior perigo é a caxumba “descer”, isto é, causar inflamação dos testículos principalmente em homens adultos, que podem ficar sem poder ter filhos depois da infecção. Pode causar ainda inflamação dos ovários nas mulheres e meningite viral. É transmitida pela tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas.
• A febre amarela é uma doença infecciosa, causada por um vírus transmitido por vários tipos de mosquito. O Aedes Aegypti pode transmitir a doença, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no Brasil. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar a morte.
• A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra.
• Hepatite B é uma doença causada por um vírus e que provoca mal-estar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão a alguns alimentos. O doente fica com a pele amarelada. A Hepatite B é grave, porque pode levar a uma infecção crônica (permanente) do fígado e, na idade adulta, levar ao câncer de fígado.
Fonte: Blog da Saúde, por Gabriela Rocha
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CONHECENDO A REDE DE FRIO E A SALA DE VACINAS
Conforme o Manual de Procedimentos de Vacinação do MS de 2014, sobre as rotinas de Sala de Vacinas, para a organização e realização do trabalho diário em Sala de Vacinas é necessário:
"1 Início do trabalho diário
Antes de dar início à atividade de vacinação propriamente dita, a equipe deve adotar os
seguintes procedimentos:
• Verificar se a sala está limpa e em ordem.
• Verificar a temperatura do(s) equipamento(s) de refrigeração, registrando-a no mapa de registro
diário de temperatura.
• Verificar ou ligar o sistema de ar-condicionado.
• Higienizar as mãos, conforme a técnica preconizada.
• Organizar a caixa térmica de uso diário.
• Separar os cartões de controle dos indivíduos com vacinação aprazada para o dia de trabalho ou
consultar o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) para verificar
os aprazamentos.
• Retirar do equipamento de refrigeração as vacinas e separar os diluentes correspondentes na
quantidade necessária ao consumo na jornada de trabalho, considerando os agendamentos
previstos para o dia e a demanda espontânea.
• Organizar vacinas e diluentes na caixa térmica, já com a temperatura recomendada, colocandoos
em recipientes.
- Atentar para o prazo de utilização após a abertura do frasco para as apresentações em multidose.
- Organizar sobre a mesa de trabalho os impressos e os materiais de escritório.
Procedimentos anteriores à administração do imunobiológico
Antes da administração do imunobiológico, os seguintes procedimentos devem ser adotados:
• Se o usuário está comparecendo à sala de vacinação pela primeira vez, abra os documentos
padronizados do registro pessoal de vacinação (cartão ou caderneta de vacinação ou mesmo
cartão-controle) ou cadastre o usuário no SI-PNI.
• No caso de retorno, avalie o histórico de vacinação do usuário, identificando quais vacinas devem
ser administradas.
• Obtenha informações sobre o estado de saúde do usuário, avaliando as indicações e as possíveis
contraindicações à administração dos imunobiológicos, evitando as falsas contraindicações,
conforme orientação do Manual do Ministério da Saúde relativa a cada
imunobiológico especificamente.
• Oriente o usuário sobre a importância da vacinação e da conclusão do esquema básico de acordo
com o grupo-alvo ao qual o usuário pertence e conforme o calendário de vacinação vigente.
• Faça o registro do imunobiológico a ser administrado no espaço reservado nos respectivos
documentos destinados à coleta de informações de doses aplicadas.
• Na caderneta de vacinação, date e anote no espaço indicado: a dose, o lote, a unidade de saúde
onde a vacina foi administrada e o nome legível do vacinador, conforme orientação do MS.
• O aprazamento deve ser calculado ou obtido no SI-PNI e a data deve ser registrada com lápis na
caderneta de saúde, no cartão de vacinação e no cartão-controle do indivíduo.
Notas:
• O aprazamento é a data do retorno do usuário para receber a dose subsequente da vacina, quando
for o caso.
• Os instrumentos de registro pessoal de doses aplicadas de imunobiológicos são disponibilizados
com os nomes de passaporte de vacinação, caderneta de saúde, cartão de vacinação, cartões de
clínicas privadas.
Para o controle por parte da equipe de vacinação, a unidade de saúde deve manter o cartão-controle
ou outro mecanismo para o registro do imunobiológico administrado. Tal instrumento deverá
conter os mesmos dados do cartão de vacinação do usuário, isto é, identificação, data, vacina/
dose administrada, lote e nome do vacinador.
• Com a implantação do registro nominal de doses aplicadas (no SI-PNI), que inclui dados pessoais
e de residência, o cartão-controle poderá ser progressivamente desativado.
• Faça o registro da dose administrada no boletim diário específico, conforme padronização.
• Reforce a orientação, informando o usuário sobre a importância da vacinação, os próximos
retornos e os procedimentos na possível ocorrência de eventos adversos, conforme orientação dada
nas Partes IV e V deste Manual, na descrição do procedimento relativo a cada imunobiológico.
Administração dos imunobiológicos
Na administração dos imunobiológicos, adote os seguintes procedimentos:
• Verifique qual imunobiológico deve ser administrado, conforme indicado no documento pessoal
de registro da vacinação (cartão ou caderneta) ou conforme indicação médica.
• Higienize as mãos antes e após o procedimento NA TÉCNICA CORRETA.
• Examine o produto, observando a aparência da solução, o estado da embalagem, o número do
lote e o prazo de validade.
Notas:
• O exame do imunobiológico pode ser feito logo no início das atividades diárias, pela manhã, ao
separar os produtos para o dia de trabalho.
• O exame não exclui a observação antes do preparo de cada administração.
• Observe a via de administração e a dosagem.
• Prepare o imunobiológico conforme orientação dada na
descrição dos procedimentos específicos relativos a cada imunobiológico encontradas no "Manual de Procedimentos em vacinação" do M.S. de 2014 que é a fonte de consulta deste conteúdo.
• Administre o imunobiológico segundo a técnica específica do mesmo, uma vez que cada imunobiológico tem seu modo de armazenar, de preparar, tem uma via, uma dose e um aprazamento específico, conforme consta nos Calendários vacinais de cada público alvo.
• Observe a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação.
• Despreze o material utilizado na caixa coletora de material perfurocortante.
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IMUNIZAÇÃO E ATUALIZAÇÕES - DICAS PROF NATALE SOUZA
O assunto principal desta vídeo aula é o detalhamento das vacinas do calendário vacinal, principalmente das crianças, com destaque para todas as vacinas "novas" que passaram a integrar esse calendário.
Quem desejar conhecer mais profundamente o tema Imunização e Sala de Vacinas, eu indico o curso da prof. Natale que é excelente, com o conteúdo em PDF e o mesmo todo explicado por diversas vídeo-aulas, disponível pelo site:
http://www.concursosenfermagem.com/
O conhecimento sobre as rotinas de Enfermagem em Sala de Vacinas é muito importante, principalmente para os profissionais que desejam atuar ou que já atuam na Rede de Atenção Básica de Saúde, que compreende as UBS's (Unidades Básicas de Saúde) e também, para aqueles que buscam aprovação em concursos públicos nesta área, porisso, decidi compartilhar aqui essa video aula da prof. Natale Souza que traz o tema atualizado para nós que estamos nos preparando e buscando aprimoramento profissional.
"Vacinação" pode ser:
_Vacinação de rotina;.
_Campanha de vacinação;
_Bloqueios Vacinais;
Abaixo, um breve "resumo das vacinas do Calendário Vacinal da Criança", sendo que as que forem "novas" estarão destacadas em negrito:
1. Vacina BCG - via intradérmica - dose 0,1 ml - local: inserção inferior do músculo deitóide direito - dose única ao nascer (ou, o mais precocemente possível, assim que a criança atingir 2Kg de peso) - é feita de bacilos atenuados para proteger contra a Tuberculose.
2. Vacina Hepatite B - via intramuscular - dose 0,5 ml - local: músculo vasto lateral da coxa - 1a dose ao nascer (feita com a vacina monovalente, a finalidade é que a criança incicie a produção de anticorpos contra o vírus da Hepaptite B.
* Obs.: Quando se fala de "esquema vacinal", quer dizer que, para uma criança ou adulto estar realmente "imunizada", ou seja, ter anticorpo pronto suficiente para a proteger de determinada doença, ela necessita completar todo o esquema vacinal daquela determinada vacina. Cada vez que ela recebe uma dose da vacina, ela é considerada vacinada, mas, só estará imunizada quando completar todo o esquema vacinal.
3.Vacina Pentavalente (DTP/Hib/ HepB. Protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche, o vírus Haemophilus Influenza B, e a hepatite B) - é aplicada via intramuscular em vasto lateral da coxa. Tem 3 doses e dois reforços. As doses são aos 2, 4 e 6 meses (com a Pentavalente) e os reforços com 15 meses e 4 anos não mais com a vacina Penta, mas com a vacina DTP (pois os esquemas da imunização da Hepatite B e do Influenza B já se completam aos 6 meses).
4. VIP (Vacina Inativada contra Poliomielite) - é feita via intramuscular, também em vasto lateral da coxa. Seu esquema completo é chamado de "VIP, VIP, VOP, VOP". Aos 2 e 4 meses, a criança receberá a vacina tipo VIP (injetável).
5. VOP (Vacina Oral (atenuada)contra a Poliomielite)- 3 dose (via oral aos 6 meses) e reforço aos 15 meses com VOP (além das vacinas de campanha contra Poliomielite para crianças acima de 6 meses que também são com a vacina tipo VOP.
6.VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) - é monodose, a criança a recebe aos 2 e 4 meses, protege contra formas graves de diarréia.
7. Vacina Pneumocócica 10 valente, a criança recebe aos 2, 4, e 6 meses (são três doses) e um reforço aos 12 meses.
8. vacina contra Febre Amarela, é administrada a parir do 6 mês dependendo da zona end~emica, em São Paulo, é no 9 mês. Esta vacina tem uma soroconversão (a capacidade de estimular a produção de anticorpos contra determinada doença), muito boa, portanto, a pessoa permanece protegida por bastante tempo. O reforço para as crianças que tomam a primeira dose aos 9 meses é aos 4 anos.
9. TetraViral - É uma vacina que incorporou mais uma doença, a catapora. Então, antes tinhamos a tríplice viral, agora a tetra viral que protege contra: Sarampo, Rubéola, Caxumba e Catapora. ´E feita aos 15 meses que é chamada a "idade dos reforços vacinais".
10. DTP (tríplice bacteriana) protege contra a difteria, coqueluche (Pertussis) e Tétano)serve como reforço da Pentavalente. A DTP é administrada aos 15 meses e aos 4 anos.
11. Vacina Meningocócica Conjugada C - É administrada aos 3 e 5 meses e seu reforço é aos 15 meses.São, portanto, duas doses e um reforço. É feita via intramuscular, também no músculo vasto lateral da coxa.
12. Vacina Contra a hepatite A - aos 12 meses (dose única).
13. Influenza - vacina sazonal, ou seja, todo o ano esta vacina recebe modificações de acordo com alterações dos vírus. É administrada em crianças de 6 meses a menores de 5 anos.
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Ciência Bella - Onde as Ciências da Saúde e da Beleza andam juntas, são sinérgicas.
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terça-feira, 4 de agosto de 2015
Coleta de sangue - Diagnóstico e monitoramento das DST, Aids e Hepatite...
Este vídeo do Tele Lab mostra como deve ser feita a coleta de sangue para exames para garantir a qualidade da amostra biólogica, nesse caso, do sangue coletado. Se desejar realizar gratuitamente os cursos do Tele Lab, basta inscrever-se no site www.telelab.aids.gov.br
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Punção venosa para administração de soro - Técnicas Básicas de Enfermagem
Quando analisamos cada etapa envolvida na administração de medicamentos intravenosos, percebemos que a Enfermagem é responsável pela etapa final e propriamente dita do processo de "administrar" a medicação ao paciente. Sua responsabilidade está além de fornecer líquidos ou aplicar medicações via parenteral (pela veia), mas, envolve uma série de conhecimentos e atitudes inter-relacionadas sobre os medicamentos;e com informações corretas e atualizadas sobre o paciente.
É necessário que cada profissional siga corretamente o protocolo de administração de medicações, que jamais negligencie, ou seja "pule" nenhuma etapa, para garantir a acertividade de suas ações de forma segura, e sem perder tempo nem recursos materiais.
O ato de "instalar um determinado soro no paciente" envolve diversas etapas que precisam ser cumpridas:
_ Primeiramente, o profissional deve observar atentamente todos os itens prescritos para o determinado paciente em seu turno;
_Realizar a leitura e conferir junto a Enfermeira todos os itens prescritos para cada horário, e "tirar quaisquer dúvidas, seja sobre o horário, a dose ou o modo de preparo e administração das medicações;
_Transcrever, ou seja, escrever em um papel ou formulário apropriado " o que está prescrito " para que ele se organize e não deixe de administrar nenhuma medicação cumprindo corretamente todos os certos: o paciente certo, o medicamento certo, a dose certa, a via certa, os horários certos, a diluição certa, a instalação certa, tudo precisar ser "antes" e "durante" conferido pelo profissional.
_ Se é uma medicação por via intravenosa, antes de tudo, é preciso assegurar-se de que o acesso venoso do paciente está pérvio e sem sinais flogísticos, ou, caso ainda não esteja com acesso, deverá, antes de tudo, puncionar um acesso e mantê-lo salinizado com pressão positiva*.
_Após transcrever para si e preparar também um rótulo para a medicação com todos os dados necessários (nome completo do paciente, leito, data de nascimento, medicação, horário de início, quantidade de ml/hr ou gotas por minuto), então o profissional já deve preparar todos os materiais que serão necessários para administrar a medicação (aqui em nosso caso, estamos falando de um soro);
_Fazer o preparo da medicação de acordo com a prescrição médica e seguindo a técnica de preparo de medicamentos;
_Administrar a medicação propriamente dita;
_Checar na Prescrição médica;
_ Realizar a anotação de enfermagem sobre o procedimento.
_Deixar o local organizado e o paciente confortável, assegurando-se de que esteja tudo bem.
* Pressão Positiva: Técnica utilizada pela enfermagem para impedir que o sangue reflua em um catéter e venha, por ventura, obstruir um catéter. Para realizá-la:
_Prepare uma seringa com soro fisiológico (para catéter periférico neonatal, use a de 1 ml, para adultos e crianças maiores pode ser de 5 ml ou outra, mas, atenção, para permeabilizar catéter PICC use somente seringa de 10 ml);Conecte a seringa (sem agulha) em uma das vias do polifix conectado ao catéter e abra seu clamp, e infunda o soro e, ao mesmo tempo em que infunde feche o clampe da extensão novamente, isso faz a pressão positiva no catéter, pois o mantém preenchido com SF0,9% impedindo que o sangue reflua da luz da veia para o catéter obstruindo-o.
Instalação de dispositivo venoso Técnicas Básicas de Enfermagem
A técnica de punção venosa periférica consiste em utilizar um dispositivo venoso (Catéter sobre Agulha (catéter flexível ou jelco) ou catéter agulhado (Scalp) para "puncionar" ou seja, perfurar a parede da veia periférica selecionada previamente, ficando este dispositivo alocado na "luz da veia" sendo fixado externamente com uma cobertura que garanta sua posição e proteção, através da cobertura escolhida para fixar o catéter (exemplo steri strip, ou tiras de micropore) e para cobrir o local da inserção (filme transparente apropriado). É uma técnica que exige conhecimentos de anatomia e fisiologia da rede venosa e da técnica propriamente dita, além de habilidade prática (há profissionais que apresentam mais habilidade "manual", enquanto outros, necessitam de mais treinamento), porém, se há uma técnica, sempre que o profissional consegue realiza-lá corretamente, terá grandes chances de sucesso, logo na primeira tentativa de inserção do dispositivo na veia. Também é muito importante lembrar que, não só a punção, mas a fixação e manutenção do catéter na veia são imprescindíveis. A lavagem com fluches do SF 0,9% ou outra solução recomendada pela instituição para manter a permeabilidade do acesso e a observação constante por parte do profissional para ver se há sinais flogísticos ou de infiltração no local do acesso venoso são ações que devem ser rigorosamente cumpridas para garantir que o paciente receba a medicação previamente prescrita e preparada com segurança. Este vídeo também faz parte do Programa Boas Práticas de Enfermagem da SPDM, este vídeo está disponível no you tube.
Higienização das Mãos - Técnicas Básicas de Enfermagem
A primeira "técnica" que todo profissional da área de Saúde, e, principalmente os da área da Enfermgem (que prestam cuidados diretos aos pacientes) devem realizar, antes e após o contato com o paciente, é a lavagem correta das mãos.
A lavagem das mãos é a primeira barreira contra infeccções, é a barreira mais preventiva, e jamais deve ser ignorada, pois, quantas vezes acontecem, por exemplo infeccções cruzadas, e/ou sepses tardias, que sempre terão, de alguma forma, sua causa atribuída a falta de higienização constante e correta dos profissionais de saúde. "Nós somos responsáveis" por prevenir as infecções, caso ignoremos a "primeira barreira que devemos manter" que é "a lavagem das mãos na técnica", estaremos dando brecha para a ocorrência de agravos a saúde dos nossos pacientes. A técnica precisa ser seguida pois foi elaborada com base em estudos científicos sobre controle e prevenção de infecções hospitalares. Assista essa primeira de várias outras vídeo aulas sobre temas relacionados "as técnicas básicas de Enfermagem" que foram criadas pelo Programa Sua Saúde na Rede pelo Canal no you tube da SPDM. São vídeos muito enriquecedores para aqueles que buscam aprimoramento e atualização na prestação de cuidados de enfermagem.
domingo, 3 de maio de 2015
Modos de Ventilação: Ventilação modo CPAP - não invasiva
Uma das técnicas de administração de oxigênio ao recém nascido de forma não invasiva,é através do CPAP (Pressão Positiva contínua das vias respiratórias).
A aplicação da pressão positiva contínua das vias respiratórias (CPAP), consiste, segundo TAMEZ:
"o CPAP consiste na administração da mistura de oxigênio e ar comprimido sobre pressão contínua, através de dispositivos nasais, aumentando a capacidade funcional residual pulmonar e reduzindo a resistência vascular pulmonar, melhorando a oxigenação. Esse método mantém pressão positiva nas vias aéreas durante a fase expiratória, permitindo uma eficiente distensão dos alvéolos. Também diminui a resistência supraglótica, previne atelectasia, aumenta a estabilidade da parede torácica, melhora a capacidade funcional residual e reduz episódios de apneia no recém nascido prematuro, e , nos neonatos de baixo peso, o CPAP nasal reduz a incidência de barotrauma provocado pela ventilação mecânica."
Há uma tendência atual para a autilização do CPAP nasal a partir do nascimento, para todos os prematuros > 28 semanas de gestação que respirem espontâneamente, e estáveis. Se houver necessidade de intubar, a surfactante é administrado e, após 10 a 15 min, tempo suficiente para a absorção do mesmo, o paciente é extubado e colocado na CPAP nasal.
Métodos de CPAP nasal:
_ CPAP nasal tubo curto;
_ CPAP nasal tubo longo;
_ Máscara nasal.
Tabela de recomendação do tamanho da pronga em relação ao peso:
Peso Nº de Pronga
< 700 gramas 0 700 gr – 1 kg 1 1-2 kg 2 2-3 kg 3 > 3 kg 4
DIRETRIZES PARA MONTAR O SISTEMA DE CPAP NASAL: O sistema de CPAP nasal consta básicamente de três componentes: uma fonte de fluxo contínuo de gases (pode ser o fluxômetro do aparelho de ventilação mecânica ou os fluxômetros de parede), uma peça de conexão com o paciente (são as prongas nasais) e um resistor gerador de pressão (pode ser a válvula exalatória do aparelho de ventilação mecânica ou o sistema de selo d agua).
Segundo Paulo Margotto:
Montar um sistema de VNI neonatal é bastante simples. Precisam-se apenas de um sistema de CPAP nasal e de um ventilador convencional de fluxo contínuo, ciclado a tempo e limitado a pressão (Inter 3, Inter 5, Inter Neo, Dixtal,etc). Estes respiradores representam a maioria dos respiradores neonatais.
Quem faz CPAP nasal no aparelho de ventilação mecânica, sem usar frasco de selo de água, deve montar de maneira idêntica para fornecer VNI.
Aqueles que nunca usaram o ventilador para fornecer CPAP, podem montar o sistema de VNI da seguinte forma:
O ventilador mecânico é conectado nas fontes de ar comprimido e oxigênio como é habitual. Do copo umidificador, ao invés de sair o ramo inspiratório usado em ventilação mecânica, sai a mangueira inspiratória do CPAP. Para adaptar a mangueira inspiratória com o copo, é necessário um conector de 22 mm (ver figura 1).
Fig 1: Perceba nesta foto a Mangueira inspiratória corrugada adaptada ao frasco umidificador por conector de 22mm .
A mangueira inspiratória irá conectada a pronga nasal como é habitual. Da pronga nasal sairá a mangueira exalatória do sistema ( ver figuras 2 e 3)
A mangueira exalatória do CPAP é adaptada na entrada da valvula PEEP do aparelho de ventilação mecânica, exatamente no local onde se adapta o ramo exalatório quando se monta para ventilação mecânica. Para adaptar a mangueira exalatória do CPAP com a entrada da válvula PEEP é necessário um adaptador de 22 mm (ver figura 4).
A linha de monitoração de pressão vem inclusa nos kits de prongas nasais. Uma extremidade desta linha deve ser conectada no local específico do ramo exalatório do circuito (ver figura 5). A outra extremidade é conectada no local de medida da pressão do aparelho de ventilação mecânica (ver figura 6).
Resumidamente, as "Intervenções de Enfermagem na Instalação do CPAP nasal neonatal", são:
_ Lavagem das mãos;
_Montagem do circuito conforme visto;
_Conecção do circuito ao ventilador de modo asséptico;
_No ventilador, manter o umidificador aquecido entre 32 e 36 graus celsius;
_Antes de posicionar a pronga do CPAP no RN, aspire as vias aéreas superiores;
_Cuidadosamente, ajuste a pronga nasal nas narinas do recém nascido;
_Observe e mantenha a cânula nasal da pronga corretamente posicionada nas narinas, verificação constante;
_Observação constante da pele ao redor do dispositivo nasal e de fixação;
_Mantenha o recém nascido tranquilo, agrupe os cuidados, se nessário e conforme prescrição médica, administre sedativos e analgésicos e oxigênio.
_Mantenha o recém nascido com sonda orogástrica, pois é comum a distensão abdominaldurante o uso do CPAP devido a entrada de ar no estômago, assim, manter a sonda orogástrica aberta promove a descompressão com redução da distensão e desconforto, facilitando a expansão torácia;
_Coleta de gasometria arterial 30 minutos após o início da CPAP (segundo prescriçãomédica).
A aplicação da pressão positiva contínua das vias respiratórias (CPAP), consiste, segundo TAMEZ:
"o CPAP consiste na administração da mistura de oxigênio e ar comprimido sobre pressão contínua, através de dispositivos nasais, aumentando a capacidade funcional residual pulmonar e reduzindo a resistência vascular pulmonar, melhorando a oxigenação. Esse método mantém pressão positiva nas vias aéreas durante a fase expiratória, permitindo uma eficiente distensão dos alvéolos. Também diminui a resistência supraglótica, previne atelectasia, aumenta a estabilidade da parede torácica, melhora a capacidade funcional residual e reduz episódios de apneia no recém nascido prematuro, e , nos neonatos de baixo peso, o CPAP nasal reduz a incidência de barotrauma provocado pela ventilação mecânica."
Há uma tendência atual para a autilização do CPAP nasal a partir do nascimento, para todos os prematuros > 28 semanas de gestação que respirem espontâneamente, e estáveis. Se houver necessidade de intubar, a surfactante é administrado e, após 10 a 15 min, tempo suficiente para a absorção do mesmo, o paciente é extubado e colocado na CPAP nasal.
Métodos de CPAP nasal:
_ CPAP nasal tubo curto;
_ CPAP nasal tubo longo;
_ Máscara nasal.
Tabela de recomendação do tamanho da pronga em relação ao peso:
Peso Nº de Pronga
< 700 gramas 0 700 gr – 1 kg 1 1-2 kg 2 2-3 kg 3 > 3 kg 4
DIRETRIZES PARA MONTAR O SISTEMA DE CPAP NASAL: O sistema de CPAP nasal consta básicamente de três componentes: uma fonte de fluxo contínuo de gases (pode ser o fluxômetro do aparelho de ventilação mecânica ou os fluxômetros de parede), uma peça de conexão com o paciente (são as prongas nasais) e um resistor gerador de pressão (pode ser a válvula exalatória do aparelho de ventilação mecânica ou o sistema de selo d agua).
Segundo Paulo Margotto:
Montar um sistema de VNI neonatal é bastante simples. Precisam-se apenas de um sistema de CPAP nasal e de um ventilador convencional de fluxo contínuo, ciclado a tempo e limitado a pressão (Inter 3, Inter 5, Inter Neo, Dixtal,etc). Estes respiradores representam a maioria dos respiradores neonatais.
Quem faz CPAP nasal no aparelho de ventilação mecânica, sem usar frasco de selo de água, deve montar de maneira idêntica para fornecer VNI.
Aqueles que nunca usaram o ventilador para fornecer CPAP, podem montar o sistema de VNI da seguinte forma:
O ventilador mecânico é conectado nas fontes de ar comprimido e oxigênio como é habitual. Do copo umidificador, ao invés de sair o ramo inspiratório usado em ventilação mecânica, sai a mangueira inspiratória do CPAP. Para adaptar a mangueira inspiratória com o copo, é necessário um conector de 22 mm (ver figura 1).
Fig 1: Perceba nesta foto a Mangueira inspiratória corrugada adaptada ao frasco umidificador por conector de 22mm .
A mangueira inspiratória irá conectada a pronga nasal como é habitual. Da pronga nasal sairá a mangueira exalatória do sistema ( ver figuras 2 e 3)
A mangueira exalatória do CPAP é adaptada na entrada da valvula PEEP do aparelho de ventilação mecânica, exatamente no local onde se adapta o ramo exalatório quando se monta para ventilação mecânica. Para adaptar a mangueira exalatória do CPAP com a entrada da válvula PEEP é necessário um adaptador de 22 mm (ver figura 4).
A linha de monitoração de pressão vem inclusa nos kits de prongas nasais. Uma extremidade desta linha deve ser conectada no local específico do ramo exalatório do circuito (ver figura 5). A outra extremidade é conectada no local de medida da pressão do aparelho de ventilação mecânica (ver figura 6).
Resumidamente, as "Intervenções de Enfermagem na Instalação do CPAP nasal neonatal", são:
_ Lavagem das mãos;
_Montagem do circuito conforme visto;
_Conecção do circuito ao ventilador de modo asséptico;
_No ventilador, manter o umidificador aquecido entre 32 e 36 graus celsius;
_Antes de posicionar a pronga do CPAP no RN, aspire as vias aéreas superiores;
_Cuidadosamente, ajuste a pronga nasal nas narinas do recém nascido;
_Observe e mantenha a cânula nasal da pronga corretamente posicionada nas narinas, verificação constante;
_Observação constante da pele ao redor do dispositivo nasal e de fixação;
_Mantenha o recém nascido tranquilo, agrupe os cuidados, se nessário e conforme prescrição médica, administre sedativos e analgésicos e oxigênio.
_Mantenha o recém nascido com sonda orogástrica, pois é comum a distensão abdominaldurante o uso do CPAP devido a entrada de ar no estômago, assim, manter a sonda orogástrica aberta promove a descompressão com redução da distensão e desconforto, facilitando a expansão torácia;
_Coleta de gasometria arterial 30 minutos após o início da CPAP (segundo prescriçãomédica).
Ventilação Mecânica em Neonatologia _ Parte 1
ventilação Mecânica é a oferta de oxigênio através de um equipamento denominado "Ventilador Mecãnico" que pode estar conectado a uma cânula endotraqueal, quando o Neonato esta intubado, que chamamos de método de ventilação mecãnica invasiva, ou ainda, o ventilador mecãnico pode estar programado para oferecer a ventilação mecânica não invasiva, no tipo CPAP, veremos com mais detalhes cada um desses tipos de ventilação mais adiante.
A Ventilação mecânica é utilizada nos recém nascidos quando ocorrem alterações na habilidade dos pulmões de manter a ventilação adequada. Entre as causas mais comuns para o uso da ventilação Mecãnica em neonatos segundo TAMEZ (2013), estão:
"_ Problemas neurológicos (apnéia da prematuridade, hemorragia intraventricular, anormalidades congênitas neurológicas, depressão respiratória por medicações)."
"_Mau funcionamento das funções pulmonares (imaturidade pulmonar, infecções/pneumonia, edema pulmonar, lesão pulmonar decorrente de asfixia, sindrome de aspiração de mecônio ou SAM, malformações congênitas que limitem o desenvolvimento dos pulmões)."
"_Comprometimento cardiovascular (cardiopatias congênitas, hipertensão pulmonar persistente, patência do ducto arterioso, policitemia)";
"_Obstrução das vias aéreas respiratórias (atresia coanal, síndrome de Pierre-Robin)."
_"Problemas Metabólicos (hipoglicemia, hipotermia, acidose metabólica)".
Terminologia Utilizada em Ventilação Mecânica
_ PEEP ou Pressão Positiva no final da Expiração: pressão de distensão contínua, a pressão é preestabelecida e mantida nos pulmões durante a expiração; o colapso alvéolar é comum no neonato em função do menor número e tamanho dos alvéolos. Valores indicados: 4 a 7 cm H2O;
_Frequência: é a frequência com que o fluxo de mistura de gases será enviado ao paciente através do ventilador;
_MAP ou Pressão média das Vias respiratórias: É a média de pressão aplicada aos pulmões durante o ciclo respiratório. As mudanças que se fazem nos parâmetros do ventilador afetam a pressão média das vias respiratórias. Vêm influenciar esse parâmetro: o fluxo, a pressão inspiratória máxima (PIP) e a PEEP;
_ PIP, PINSP ou Pressão inspiratória Máxima: Esse parâmetro reflete a pressão positiva máxima que chega ao paciente na inspiração, que infla os pulmões, controlando o volume corrente que, no neonato deve estar entre 4 e 6 ml/Kg). Parâmteros indiciados: 15 a 25 cm H2O;
_IT ou Tempo Inspiratório: é o tempo que o ventilador dispõe para a inspiração; a quantidade de fluxo que segue para os pulmões, em um período definido, controla o volume corrente. Recomenda-se um IT de 0,3 a 0,4 segundos;
_Fluxo: o fluxo mínimo deve ser 2 a 4 vezes a ventilação minuto do paciente. Recomenda-se um fluxo entre 4e 10l/min;
_ FiO2 ou Fração inspirada de Oxigênio: é a porcentagem de oxigênio administrada, que varia de 21 a 100%.
Antes de continuarmos com outros tópicos, assiste a dois vídeos muito importantes sobre Ventilação Mecãnica Neonatal:
_Um vídeo que explica tudo sobre o funcionamento do Inter Neo Plus, que é um Ventilador muito utilizado na UTI Neonatal e outro, expecificamente sobre as partes e a montagem de um "Circuito de Ventilação Mecânica".
Entenda Também como montar o "Circuito" de ventilação Mecânica Invasiva:
Nos próximos Posts sobre Ventilação Mecânica neonatal aprenderemos mais sobre o tema.
A Ventilação mecânica é utilizada nos recém nascidos quando ocorrem alterações na habilidade dos pulmões de manter a ventilação adequada. Entre as causas mais comuns para o uso da ventilação Mecãnica em neonatos segundo TAMEZ (2013), estão:
"_ Problemas neurológicos (apnéia da prematuridade, hemorragia intraventricular, anormalidades congênitas neurológicas, depressão respiratória por medicações)."
"_Mau funcionamento das funções pulmonares (imaturidade pulmonar, infecções/pneumonia, edema pulmonar, lesão pulmonar decorrente de asfixia, sindrome de aspiração de mecônio ou SAM, malformações congênitas que limitem o desenvolvimento dos pulmões)."
"_Comprometimento cardiovascular (cardiopatias congênitas, hipertensão pulmonar persistente, patência do ducto arterioso, policitemia)";
"_Obstrução das vias aéreas respiratórias (atresia coanal, síndrome de Pierre-Robin)."
_"Problemas Metabólicos (hipoglicemia, hipotermia, acidose metabólica)".
Terminologia Utilizada em Ventilação Mecânica
_ PEEP ou Pressão Positiva no final da Expiração: pressão de distensão contínua, a pressão é preestabelecida e mantida nos pulmões durante a expiração; o colapso alvéolar é comum no neonato em função do menor número e tamanho dos alvéolos. Valores indicados: 4 a 7 cm H2O;
_Frequência: é a frequência com que o fluxo de mistura de gases será enviado ao paciente através do ventilador;
_MAP ou Pressão média das Vias respiratórias: É a média de pressão aplicada aos pulmões durante o ciclo respiratório. As mudanças que se fazem nos parâmetros do ventilador afetam a pressão média das vias respiratórias. Vêm influenciar esse parâmetro: o fluxo, a pressão inspiratória máxima (PIP) e a PEEP;
_ PIP, PINSP ou Pressão inspiratória Máxima: Esse parâmetro reflete a pressão positiva máxima que chega ao paciente na inspiração, que infla os pulmões, controlando o volume corrente que, no neonato deve estar entre 4 e 6 ml/Kg). Parâmteros indiciados: 15 a 25 cm H2O;
_IT ou Tempo Inspiratório: é o tempo que o ventilador dispõe para a inspiração; a quantidade de fluxo que segue para os pulmões, em um período definido, controla o volume corrente. Recomenda-se um IT de 0,3 a 0,4 segundos;
_Fluxo: o fluxo mínimo deve ser 2 a 4 vezes a ventilação minuto do paciente. Recomenda-se um fluxo entre 4e 10l/min;
_ FiO2 ou Fração inspirada de Oxigênio: é a porcentagem de oxigênio administrada, que varia de 21 a 100%.
Antes de continuarmos com outros tópicos, assiste a dois vídeos muito importantes sobre Ventilação Mecãnica Neonatal:
_Um vídeo que explica tudo sobre o funcionamento do Inter Neo Plus, que é um Ventilador muito utilizado na UTI Neonatal e outro, expecificamente sobre as partes e a montagem de um "Circuito de Ventilação Mecânica".
Entenda Também como montar o "Circuito" de ventilação Mecânica Invasiva:
Nos próximos Posts sobre Ventilação Mecânica neonatal aprenderemos mais sobre o tema.
Exame do Pezinho
O Teste do Pezinho é um exame rápido de prevenção que coleta gotinhas de sangue do calcanhar do bebê com a finalidade de impedir o desenvolvimento de doenças que, se não tratadas, podem levar à Deficiência Intelectual e causar outros prejuízos à qualidade de vida das pessoas.
TIPOS DE TESTES DO PEZINHO DA APAE DE SÃO PAULO:
Teste do Pezinho Básico:
Composto por seis diagnósticos: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Anemia Falciforme (e demais Hemoglobinopatias), Fibrose Cística, Deficiência de Biotinidase e Hiperplasia Adrenal Congênita.
Teste do Pezinho MAIS:
Além do que se detecta no teste básico, inclui mais quatro diagnósticos: Deficiência de G-6-PD, Galactosemia, Leucinose e Toxoplasmose Congênita.
https://www.youtube.com/watch?v=JE7275iZmsk
Este Link é para um vídeo sobre como é feita a coleta do Teste do Pezinho.
Medicações Administradas em Bureta
A administração de medicações em bureta* é um método para controle de volume que permite fornecer um volume de líquido relativamente pequeno e em quantidades exatas, no caso da neonatologia, pediatria e em clínicas para adultos, onde são usadas várias medicaçõesque requerem rediluição, são elas:
_ Amicacina;
_Aminofilina;
_Gentamicina;
_Penicilina;
_Clindamicina, entre outras.
A rediluição** dessas medicações pode ser feita com soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado a 5%, de acordo com a prescriçãomédica.
* A bureta é um dispositivo utilizado para administrar medicações em pequenos volume e que necessitem de um rigoroso controle de seu volume com exatidão.
Esta é a bureta
** A rediluição de medicamentos é utilizada em Neonatologia e Pediatria, por apresentarem prescrições médicas com doses que são calculadas por meio do peso ou superfície corporal da criança. Rediluir consiste em diluir o medicamento dentro do padrão de costume, avaliar quanto contém em cada ml, aspirar 1 ml e rediluir em 9 ml de água destilada, quantas vezes forem necessárias para que possamos aspirar a dose prescrita com exatidão.
"Procedimento e Material para o preparo da Medicação diluída em bureta"
_ Higienizar as mãos;
_ Separar o material necessário: Soro e/ou ampolas de soluções de acordo com a prescrição médica;
_Seringa para aspirar as soluções prescritas: avalie o volume de medicação para determinar a seringa;
_Agulhas 40/12 para aspirar a medicação;
_Algodão e álcool;
_Equipo bureta (microgotas).
"Preparando a medicação em Bureta"
_ Retire o equipo da Embalagem;
_Feche a pinça rolete;
_Abra o soro no local indicado, após ter fewito a desinfecção com álcoll a 70%;
_Retire a capa protetora da ponteira da conexão da cãmara do equipo;
_Conectar a ponteira do equipo no soro, com técnica asséptica para que não ocorra contaminação;
_ Retire o ar da extensão do equipo, drenando o soro pelo equipo;
_ Identifique o soro com com o rótulo contendo as informações necessárias (do paciente e da medicação);
_Identifique o equipo de soro com data, para que ocorra a sua troca de acordo com o protocolo da instituição;
_Colocar o soro no suporte devidamente identificado;
_Preencha a bureta com soro;
_Faça desinfecção com álcool a 70% no orifício de silicone da bureta;
_Injete o medicamento, posicionando a agulha na parede interna da bureta;
_Complete o volume de diluente prescrito;
_Comunique ao paciente e/ou ao seu responsável se presente, o que será realizado;
_Conecte o equipo no dispositivo venoso;
_Calcule quantas microgotas serão administradas por minuto;
_ Inicie a infusão da solução prescrita;
_Lave as mãos;
_ Realize a checagem da medicação na prescrição médica e a anotação de enfermagem do procedimento;
sábado, 28 de março de 2015
Enfermagem em Maternidade II - Conhecendo o Alojamento Conjunto
Primeiramente: Qual a definição de Alojamento Conjunto.
É o setor da Maternidade onde ficam juntos no quarto, a mãe e seu Rn saudável.
"É um sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Tal sistema possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como, a orientação à mãe sobre a saúde do binômio mãe e filho. (Ministério da saúde, portaria n. 1.016, de 26 de Agosto de 1993)"
Também designado por Rooming-in, consiste na assistência hospitalar prestada a puerpera e ao RN juntos e simultaneamente. Colocados lado a lado no pós-parto, a mulher é estimulada a amamentar e a cuidar de sua criança tão logo quanto possível, com o objetivo principal de proporcionar e fortalecer o vinculo mae-filho e estimular o aleitamento materno. ( Brenelli-Vitali).
Evolução do Sistema de Cuidados a Gestante e Puérpera ao longo dos anos no Brasil.
Inicialmente, os partos não eram realizados em hospitais.
Cuidado domiciliar – partos não-hospitalares
Início do séc. XX: Enfermarias próprias (berçários) com normas rígidas de isolamento
Altas taxas de mortalidade infantil(por doenças infecciosas não controladas)
Institui-se os berçários: Separação mãe-filho
Final de 1940, inicio de 50: propostas de modificação da assistência
1970: Brasil
1985: Publicação do Programa de Reorientação da assistência obstétrica e pediátrica com as normas básicas do programa de Alojamento Conjunto.
1985: Publicação do Programa de Reorientação da assistência obstétrica e pediátrica com as normas básicas do programa de Alojamento Conjunto.
Déc. 70-80: Discussão sobre separação mãe-filho
1982: Ministério as Saúde promoveu o I Encontro sobre Alojamento Conjunto.
Como e porque o Sistema de Alojamento Conjunto foi pensado:
Considerando:
1) a necessidade de incentivar a lactação e o aleitamento materno,
2) favorecimento do relacionamento mãe/filho e o desenvolvimento de programas educacionais de saúde;
3) a necessidade de diminuir o risco de infecção hospitalar, evitar as complicações maternas e do recém-nascido;
4) a necessidade de estimular a integração da equipe multiprofissional de saúde nos diferentes níveis;
Considerando ainda:
Estatuto da Criança e do Adolescente (capítulo I, Art. 10, inciso V) que estabelece:
"Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes; públicos e particulares, são obrigados a manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe”.
a) Estimular e motivar o aleitamento materno, de acordo com as necessidades da criança
b) Fortalecer os laços afetivos entre mae-filho
c) Permitir a observação constante do recém-nascido pela mãe, o que a faz conhecer melhor seu filho
d) Oferecer condições à enfermagem de promover o treinamento materno
f) Manter intercâmbio biopsicossocial entre a mãe, a criança e os demais membros da família;
f) Manter intercâmbio biopsicossocial entre a mãe, a criança e os demais membros da família;
g) Diminuir o risco de infecção hospitalar;
h) Facilitar o encontro da mãe com o pediatra por ocasião das visitas médicas para o exame do recém-nascido, possibilitando troca de informações entre ambos
i) Desativar o berçário para recém-nascidos normais
1 - Mães - na ausência de patologia que impossibilite ou contra-indique o contato com recém-nascido.
2 - Recém-Nascidos - com boa vitalidade, capacidade de sucção e controle térmico, a critério de elemento da equipe de saúde.
2.1 - Considera-se com boa vitalidade os recém-nascidos com mais de 2 quilos, mais de 35 semanas de gestação e índice de APGAR maior que 6 no 5 minuto.
Em caso de cesariana, o filho será levado para perto da puépera entre 2 a 6 horas após o parto, respeitando as condições maternas.
1 - Recursos Humanos necessários num Alojamento Conjunto:
a) Enfermagem:
- 1 enfermeiro para 30 binômios.
- 1 auxiliar para 8 binômios.
b) Médicos:
- 1 obstetra para 20 mães
- 1 pediatra para 20 crianças
c)Outros Profissionais ( assistente social, psicólogo, nutricionista)
Os quartos e/ou enfermarias: 5 m2 para cada conjunto leito materno/berço.
O berço deve ficar com separação mínima de 2 m do outro berço.
Duplas mãe-filho por enfermaria deverá ser de no máximo 6.
Na área destinada a cada binômio mãe/filho, serão localizados: cama, mesa de cabeceira, berço, cadeira e material de asseio. Também:
1. A adoção do "Alojamento Conjunto" não representa a extinção do berçário;
. O "Alojamento Conjunto" não é um método de assistência utilizado para economizar pessoal de enfermagem, pois tem um alto conteúdo educativo que deve ser considerado prioritário.
Para cada enfermaria são necessários: 1 lavatório e um recipiente com tampa para recolhimento da roupa usada.
Para que o Alojamento Conjunto seja um setor que realmente represente um "ganho" na maternidade, a assistência de Enfermagem (além do fazer de toda a equipe de outros profissionais que atuem no setor)deve ser focada em alcançar resultados satisfatórios em todas as esferas do atendimento prestado e verificar constantemente os índices:
a) dos resultados quanto ao incentivo ao aleitamento materno;
b) do desempenho da equipe;
c) da aceitação do sistema pela mãe e familiares;
d) dos resultados quanto à morbi-mortalidade neonatal dentro do serviço;
e) dos conhecimentos maternos adquiridos quanto aos cuidados com a criança.
É o setor da Maternidade onde ficam juntos no quarto, a mãe e seu Rn saudável.
"É um sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Tal sistema possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como, a orientação à mãe sobre a saúde do binômio mãe e filho. (Ministério da saúde, portaria n. 1.016, de 26 de Agosto de 1993)"
Também designado por Rooming-in, consiste na assistência hospitalar prestada a puerpera e ao RN juntos e simultaneamente. Colocados lado a lado no pós-parto, a mulher é estimulada a amamentar e a cuidar de sua criança tão logo quanto possível, com o objetivo principal de proporcionar e fortalecer o vinculo mae-filho e estimular o aleitamento materno. ( Brenelli-Vitali).
Evolução do Sistema de Cuidados a Gestante e Puérpera ao longo dos anos no Brasil.
Inicialmente, os partos não eram realizados em hospitais.
Cuidado domiciliar – partos não-hospitalares
Início do séc. XX: Enfermarias próprias (berçários) com normas rígidas de isolamento
Altas taxas de mortalidade infantil(por doenças infecciosas não controladas)
Institui-se os berçários: Separação mãe-filho
Final de 1940, inicio de 50: propostas de modificação da assistência
1970: Brasil
1985: Publicação do Programa de Reorientação da assistência obstétrica e pediátrica com as normas básicas do programa de Alojamento Conjunto.
1985: Publicação do Programa de Reorientação da assistência obstétrica e pediátrica com as normas básicas do programa de Alojamento Conjunto.
Déc. 70-80: Discussão sobre separação mãe-filho
1982: Ministério as Saúde promoveu o I Encontro sobre Alojamento Conjunto.
Como e porque o Sistema de Alojamento Conjunto foi pensado:
Considerando:
1) a necessidade de incentivar a lactação e o aleitamento materno,
2) favorecimento do relacionamento mãe/filho e o desenvolvimento de programas educacionais de saúde;
3) a necessidade de diminuir o risco de infecção hospitalar, evitar as complicações maternas e do recém-nascido;
4) a necessidade de estimular a integração da equipe multiprofissional de saúde nos diferentes níveis;
Considerando ainda:
Estatuto da Criança e do Adolescente (capítulo I, Art. 10, inciso V) que estabelece:
"Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes; públicos e particulares, são obrigados a manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe”.
a) Estimular e motivar o aleitamento materno, de acordo com as necessidades da criança
b) Fortalecer os laços afetivos entre mae-filho
c) Permitir a observação constante do recém-nascido pela mãe, o que a faz conhecer melhor seu filho
d) Oferecer condições à enfermagem de promover o treinamento materno
f) Manter intercâmbio biopsicossocial entre a mãe, a criança e os demais membros da família;
f) Manter intercâmbio biopsicossocial entre a mãe, a criança e os demais membros da família;
g) Diminuir o risco de infecção hospitalar;
h) Facilitar o encontro da mãe com o pediatra por ocasião das visitas médicas para o exame do recém-nascido, possibilitando troca de informações entre ambos
i) Desativar o berçário para recém-nascidos normais
1 - Mães - na ausência de patologia que impossibilite ou contra-indique o contato com recém-nascido.
2 - Recém-Nascidos - com boa vitalidade, capacidade de sucção e controle térmico, a critério de elemento da equipe de saúde.
2.1 - Considera-se com boa vitalidade os recém-nascidos com mais de 2 quilos, mais de 35 semanas de gestação e índice de APGAR maior que 6 no 5 minuto.
Em caso de cesariana, o filho será levado para perto da puépera entre 2 a 6 horas após o parto, respeitando as condições maternas.
1 - Recursos Humanos necessários num Alojamento Conjunto:
a) Enfermagem:
- 1 enfermeiro para 30 binômios.
- 1 auxiliar para 8 binômios.
b) Médicos:
- 1 obstetra para 20 mães
- 1 pediatra para 20 crianças
c)Outros Profissionais ( assistente social, psicólogo, nutricionista)
Os quartos e/ou enfermarias: 5 m2 para cada conjunto leito materno/berço.
O berço deve ficar com separação mínima de 2 m do outro berço.
Duplas mãe-filho por enfermaria deverá ser de no máximo 6.
Na área destinada a cada binômio mãe/filho, serão localizados: cama, mesa de cabeceira, berço, cadeira e material de asseio. Também:
1. A adoção do "Alojamento Conjunto" não representa a extinção do berçário;
. O "Alojamento Conjunto" não é um método de assistência utilizado para economizar pessoal de enfermagem, pois tem um alto conteúdo educativo que deve ser considerado prioritário.
Para cada enfermaria são necessários: 1 lavatório e um recipiente com tampa para recolhimento da roupa usada.
Para que o Alojamento Conjunto seja um setor que realmente represente um "ganho" na maternidade, a assistência de Enfermagem (além do fazer de toda a equipe de outros profissionais que atuem no setor)deve ser focada em alcançar resultados satisfatórios em todas as esferas do atendimento prestado e verificar constantemente os índices:
a) dos resultados quanto ao incentivo ao aleitamento materno;
b) do desempenho da equipe;
c) da aceitação do sistema pela mãe e familiares;
d) dos resultados quanto à morbi-mortalidade neonatal dentro do serviço;
e) dos conhecimentos maternos adquiridos quanto aos cuidados com a criança.
Enfermagem em Maternidade
Enfermagem em Maternidade _ "Cuidando do Binômio Mãe e recém nascido"
Você conhece as atribuições do Auxiliar e do Técnico de Enfermagem em uma maternidade? Quais as suas principais rotinas neste setor? A partir deste post e em alguns próximos, vamos começar a conhecer mais a fundo, o "fazer" do profissional de enfermagem neste setor.
Para iniciar, vamos ver exemplos de modelos de fichas utilizadas pela Enfermagem para realizar seus controles.
Estas fichas são utilizadas diariamente pela equipe de enfermagem,mais precisamente, pela Enfermeira, que, após realizar o Exame físico da puérpera e do RN quando da admissão destes na Maternidade (Alojamento Conjunto), então fará a Prescrição de Enfermagem por estas fichas de acordo com os achados que ela fez.Estas fichas compõem a SAE, "Sistematização da Assistência de Enfermagem". A partir destas prescrições, os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem prestaram os devidos cuidados de enfermagem, além das medicações que forem prescritas pela médica ginecologista que acomapnha a mãe, e algum procedimento simples que a neonatologista prescrever para o RN, tais como, verificar a glicemia capilar do RN, uma vez que, no alojamento conjunto, só podem ficar com as mães, Rn's que estiverem sadios, seus cuidados serão de rotina tais como: banho de imersão na técnica (que veremos mais adiante), higiene do coto umbilical, higiene oral, verificação de sinais vitais e auxilio durante a amamentação à mãe para que esta saiba posicionar corretamente o bebê para este fazer uma pega correta e uma sucção efetiva. Veremos nos próximos posts, mais detalhadamente cada rotina da Enfermagem na Maternidade.
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