Atendimento pré hospitalar por equipe socorrista:
O primeiro passo é a equipe de atendimento pré hospitalar à vítima, realizar a sequência de ações para o reconhecimento da PCR (Parada cardio respiratória) que são:
- O paciente não responde quando o profissional o chama: "senhor, senhor";
- Ao observar o tórax do paciente, a equipe observa ausência de respirações ou respirações anormais (gasping);
- Ao verificar o pulso na região carotídea ou femural do paciente, há ausência de pulsação (em até 10 segundos);
- Quando é constatada a PCR, um dos profissionais entra em contato com a central de regulação, se for um socorrista (pessoa leiga ou familiar que verificou a PCR, deve imediatamente ligar, em SP, para o SAMU 192, ou para o corpo de bombeiros 193 e fornecer informações com relação ao nome da pessoa que está transmitindo a mensagem, local exato com ponto de referência (nome da rua, número da casa, edifício ou apartamento), se a vítima está em via pública, fornecer o máximo de informações sobre o local, quantas vítimas, idade, tipo de acidente, riscos para outro acidente que podem ser verificados pelo socorrista, lembrando que o socorrista não deve afastar-se do local e nem deixar a(s) vítima se movimentar e procurar mantê-la calma.
- Enfim, entre em contato com o SAMU ou Bombeiros e inicie as 30 compressões torácicas, para duas ventilações, lembre-se que, atualmente a sequência é:
C - Copmpressões torácicas;
A - abertura de Vias aéreas;
B - respirações
Como realizar a massagem cardíaca?
Com a região hipotenar de uma das mãos, na linha mamailar sobre o osso esterno.
Fonte: http://tecsaude.sp.gov.br/default.asp?dir=inc/videoaulas_procedimentos_ue.asp&esq=inc/menu_int.asp
Enquanto a outra mão fica sobre o dorso da primeira
Os braços devem permanecer estendidos e as compressões torácicas devem rápidas a uma amplitude de, no mínimo 5 centímetros em adultos, sendo exercidas com o peso do corpo do socorrista sobre os braços e mãos.
O socorrista que faz as compressões torácicas deve contar em voz alta, compressão por compressão até chegar a 30, assim: "1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15,... ..... ..... ....29, 30"
E, assim que ela a chega a 30 compressões (chamado de 1 (primeiro) ciclo, o segundo socorrista que estará posicionado próximo a cabeça da vítima, abre as vias aéreas e com a máscara posicionada,faz as duas ventilações.
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Como abrir as vias aéreas da vítima para as duas ventilações:
A manutenção de vias aéreas permeáveis é imprescindível para a adequada ventilação da vítima inconsciente, pois o relaxamento muscular e o deslocamento da língua podem levar à obstrução, portanto, se for encontrada uma pessoa inconsciente, as vias aérea devem ser imediatamente abertas e a cavidade oral inspecionada, pois pode haver presença de vômitos ou corpos estranhos.
Abri as vias aéreaas significa realizar a manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo, onde, o socorrista deve colocar uma de suas mãos na região frontal da vítima e o dedo médio e indicador da mão oposta sob a parte óssea da mandíbula, perto da ponda do queixo, e empurrar levemente para cima, inclinando a cabeça gentilmente para trás, sendo o pescoço gentilmente estendido (em casos clínicos). Ou então, pode-se usar a cânula de guedel para abrir as vias aéreas de forma não invasiva.
Técnica de inserção da cãnula de guedel
1. Um profissional abre manualmente as vias aéreas e outro é quem fará medição e colocação da cânula;
2. Para medir, considera-se a distância entre a comissura labial e a ponta do lóbulo da orelha do mesmo lado;
3. No adulto, insere-se com a concavidade da cãnula voltada para o palato e, executa-se a rotação da cânula, quando esta alcança a porção posterior da orofaringe;
4. Na criança, executa-se a inserção da cânula com a concavidade voltada para a língua, sem executar a rotação, ou seja, ela já é inserida na posição em que deve ficar na orofaringe da vítima criança;
Após as ventilações, faz-se a mensuração da cânula orofarímgea no paciente para após ser esta introduzida para garantir a permeabilidade da faringe à passagem de ar para os pulmões do paciente.
Após 5 ciclos, ou dois minutos de RCP deve ser realizada a desfibrilação com o DEA (Desfibrilador externo automático), onde a equipe deve ir seguindo as instruções.
1. Posiciona-se os eletrodos conforme a descrição do aparelho;
2. O DEA faz a análise do rítimo cardíaco;
3. O DEA informa agora para não tocar no paciente;
4. O DEA indica "Choque recomendado";
5. Charging ou seja "carregando";
6. Choque administrado;
Importante: Durante todo o tempo em que o DEA "fala" após o posicionamento dos eletrodos corretamente no tórax da vítima, ninguém deve mais tocar no pcaiente até que o choque já tenha sido administrado!!!
Após a administração do choque, a equipe repete 5 ciclos de 30 compressões mais duas ventilações (por dois minutos), e, depois, caso necessário, novamente o DEA.
Resumo:
A equipe de socorristas deve:
- Verificar responsividade, respiração e pulso carotídeo ou femoral em até 10 segundos;
- Constatada a PCR entrar em contato com a central de regulação ou SAMU 192;
- Realizar 30 compressões torácias;
- Abrir vias aérea e realizar duas ventilações;
- Mensurar cânula orofaríngea;
- Ligar o DEA após 5 ciclos ou dois minutos de RCP;
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Por: Aluno Bolsista: Davi Jing Jue Liu
Orientador: Prof. Dr. Daniel Sigulem,
Coorientadora: Dra. Carla Ramalho de Assis.
da UNIFESP
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